Paulo Henrique Sampaio, 22 anos, teve parte do pulmão removida após sofrer danos devido ao uso de cigarro eletrônico e narguilé. Internado no Hospital Regional há dois meses, o jovem aguarda resultados de exames que determinarão se ele precisará de outra cirurgia ou se poderá ter alta médica.
Inicialmente, Paulo deu entrada no Hospital de Miranda com suspeita de pneumonia após notar tosses com sangue e em seguida foi transferido para Campo Grande. Na Capital, Paulo Henrique foi diagnosticado com Pneumonia e Derrame Pleural, e passou por um procedimento cirúrgico para retirar uma parte do pulmão que estava necrosado e agora conviva com um dreno para retirar o líquido que acumula no órgão.
O jovem relata que sempre foi fumante de cigarros de tabaco convencionais, mas o problema nos pulmões foi diagnosticado após começar a fazer o uso de narguilé e dos famosos vapes, mesmo que de forma esporádica. O consumo desses produtos, que são mais potentes e prejudiciais do que um cigarro comum, levou à necrose de seu pulmão.
“Cigarro comum eu sempre fumei, mas narguile e vape eu usava bem pouco, sempre em rodinhas de amigos. O cheiro me agradava, mas a fumaça nem tanto, por isso não usava com frequência”, comenta.
Em busca de conscientização, Paulo Henrique espera que sua experiência dolorosa sirva de alerta sobre os riscos associados ao uso de cigarro eletrônico e narguilé. "Quando somos novos, não pensamos nas consequências. É preocupante porque os jovens usam como rotina, todos os dias. Isso foi um aprendizado para mim e também para os meus colegas", destacou.
O jovem está aguardando os resultados de novos exames para saber se terá alta ou se precisará passar por outra cirurgia. Além dos desafios de saúde, a família do jovem enfrenta dificuldades financeiras, já que sua mãe precisou pedir demissão do emprego para cuidar dele.
“Minha mãe deixou o emprego para ficar comigo, não tenho como fazer as coisas sozinho depois de cirurgia, então ela teve que me ajudar. Por isso estou pedindo essa ajudar. Também quando eu tiver alta vou precisar de remédios que não tem nos postos”, lamentou o Paulo Henrique.
Para ajudar com as despesas médicas e da casa, Paulo Henrique iniciou uma vaquinha online, disponível no link https://www.vakinha.com.br/4993068.
Riscos - De acordo com a SBP T(Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), os dispositivos eletrônicos para fumar, como os vapes e narguilés, podem causar uma série de problemas de saúde. Entre os principais riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos estão o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial. Também há a possibilidade de desenvolver a doença pulmonar conhecida como Evali (lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico).
Os sintomas incluem tosse, dor torácica, dispneia, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, febre, calafrios e perda de peso.
Fonte: CampoGrandeNewsPaulo Henrique Sampaio, 22 anos, teve parte do pulmão removida após sofrer danos devido ao uso de cigarro eletrônico e narguilé. Internado no Hospital Regional há dois meses, o jovem aguarda resultados de exames que determinarão se ele precisará de outra cirurgia ou se poderá ter alta médica.
Inicialmente, Paulo deu entrada no Hospital de Miranda com suspeita de pneumonia após notar tosses com sangue e em seguida foi transferido para Campo Grande. Na Capital, Paulo Henrique foi diagnosticado com Pneumonia e Derrame Pleural, e passou por um procedimento cirúrgico para retirar uma parte do pulmão que estava necrosado e agora conviva com um dreno para retirar o líquido que acumula no órgão.
O jovem relata que sempre foi fumante de cigarros de tabaco convencionais, mas o problema nos pulmões foi diagnosticado após começar a fazer o uso de narguilé e dos famosos vapes, mesmo que de forma esporádica. O consumo desses produtos, que são mais potentes e prejudiciais do que um cigarro comum, levou à necrose de seu pulmão.
“Cigarro comum eu sempre fumei, mas narguile e vape eu usava bem pouco, sempre em rodinhas de amigos. O cheiro me agradava, mas a fumaça nem tanto, por isso não usava com frequência”, comenta.
Em busca de conscientização, Paulo Henrique espera que sua experiência dolorosa sirva de alerta sobre os riscos associados ao uso de cigarro eletrônico e narguilé. "Quando somos novos, não pensamos nas consequências. É preocupante porque os jovens usam como rotina, todos os dias. Isso foi um aprendizado para mim e também para os meus colegas", destacou.
O jovem está aguardando os resultados de novos exames para saber se terá alta ou se precisará passar por outra cirurgia. Além dos desafios de saúde, a família do jovem enfrenta dificuldades financeiras, já que sua mãe precisou pedir demissão do emprego para cuidar dele.
“Minha mãe deixou o emprego para ficar comigo, não tenho como fazer as coisas sozinho depois de cirurgia, então ela teve que me ajudar. Por isso estou pedindo essa ajudar. Também quando eu tiver alta vou precisar de remédios que não tem nos postos”, lamentou o Paulo Henrique.
Para ajudar com as despesas médicas e da casa, Paulo Henrique iniciou uma vaquinha online, disponível no link https://www.vakinha.com.br/4993068.
Riscos - De acordo com a SBP T(Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), os dispositivos eletrônicos para fumar, como os vapes e narguilés, podem causar uma série de problemas de saúde. Entre os principais riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos estão o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial. Também há a possibilidade de desenvolver a doença pulmonar conhecida como Evali (lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico).
Os sintomas incluem tosse, dor torácica, dispneia, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, febre, calafrios e perda de peso.