Mato Grosso do Sul é o estado brasileiro com o maior percentual de candidaturas proporcionais de mulheres para o cargo de vereadoras nas eleições municipais de 2024. Dos 6.897 candidatos registrados, 2.516 são mulheres, o que representa 36,48% do total, de acordo com a nota técnica divulgada nesta sexta-feira (4) pelo ONMP (Observatório Nacional da Mulher na Política), ligado à Secretaria da Mulher.
Por outro lado, o Rio de Janeiro apresentou o menor percentual de candidaturas femininas. Dos 16.811 candidatos registrados, apenas 5.765 são mulheres, o que representa 34,29% do total. Nos demais estados, a participação feminina nas eleições para vereadoras varia entre 34% e 36%.
Nas eleições de 2024, foram registrados 279.011 candidatos homens e 152.930 mulheres, correspondendo a 64,59% e 35,41%, respectivamente. Embora o número total de candidaturas tenha diminuído em comparação com 2020, com menos 22 mil candidaturas femininas e 55 mil masculinas, a participação proporcional das mulheres aumentou 1%.
Apesar dos avanços na inclusão de mulheres na política, o estudo mostrou que a cota mínima de 30% para candidaturas femininas ainda é frequentemente descumprida.
Em 2024, 772 municípios brasileiros (13,9%) tiveram ao menos um partido ou federação que não respeitou a cota de gênero. Apesar disso, o número representa uma melhora em comparação à última eleição, quando 1.304 municípios violaram a regra.
Nos municípios - A nota técnica também detalha a quantidade de municípios onde todos os partidos políticos cumpriram a cota de gênero e aqueles em que ao menos um partido a descumpriu.
O Amazonas registrou o maior percentual de municípios onde a cota de gênero foi desrespeitada: dos seus 62 municípios, 43 (69,35%) apresentaram ao menos um partido que não cumpriu a regra.
Em contrapartida, o Piauí alcançou um dos melhores índices de cumprimento, com 95,98% de conformidade. Dos 224 municípios do estado, apenas nove apresentaram pelo menos um partido que não atendeu à cota de gênero.
Em Mato Grosso do Sul, entre os 79 municípios, em 13 houve pelo menos um partido que não cumpriu a regra, enquanto nos 66 restantes a cota de gênero foi respeitada por todos os partidos.
Por partidos – A análise revela que apenas três partidos cumpriram integralmente a cota de candidaturas femininas nos municípios onde registraram candidatos: o UP, com 25 candidaturas; o PSTU, com 32 candidaturas; e o PCB, com sete candidaturas. Todos os demais partidos desrespeitaram a cota de gênero em pelo menos um município.
Em termos proporcionais, o PCO apresenta a maior taxa de não cumprimento (9,09%), embora tenha candidatos registrados em apenas 22 municípios. O Cidadania (6,49%) e o Agir (5,15%) também estão entre os partidos com maior descumprimento da cota.
Embora a porcentagem ajude a estabelecer a relação entre a proporção de partidos e candidaturas, avaliar o número absoluto de municípios em que a cota foi descumprida também é relevante. No caso do PSDB, 93 municípios não cumpriram a cota, enquanto o PT desrespeitou a regra em 83 municípios. O PL e o MDB não cumpriram a cota em 58 municípios, e o PP em 57.
A pesquisa também mostra a quantidade de candidaturas femininas em relação ao total de candidatos apresentados por cada partido.
Os cinco partidos com maior participação feminina são: UP, com 33 candidatas (50,77%); PSTU, com 43 candidatas (50%); PCB, com oito candidatas (47,06%); PC do B, com 1.260 candidatas (41,72%); e PSOL, com 1.451 candidatas (41,19%).
Por outro lado, os cinco partidos com menor participação feminina são: Mobiliza, com 2.165 candidatas (34,41%); Avante, com 5.436 candidatas (34,67%); Agir, com 2.477 candidatas (34,76%); PRD, com 5.680 candidaturas (34,78%); e PL, com 11.527 candidatas (34,86%).
Fonte: CampoGrandeNewsMato Grosso do Sul é o estado brasileiro com o maior percentual de candidaturas proporcionais de mulheres para o cargo de vereadoras nas eleições municipais de 2024. Dos 6.897 candidatos registrados, 2.516 são mulheres, o que representa 36,48% do total, de acordo com a nota técnica divulgada nesta sexta-feira (4) pelo ONMP (Observatório Nacional da Mulher na Política), ligado à Secretaria da Mulher.
Por outro lado, o Rio de Janeiro apresentou o menor percentual de candidaturas femininas. Dos 16.811 candidatos registrados, apenas 5.765 são mulheres, o que representa 34,29% do total. Nos demais estados, a participação feminina nas eleições para vereadoras varia entre 34% e 36%.
Nas eleições de 2024, foram registrados 279.011 candidatos homens e 152.930 mulheres, correspondendo a 64,59% e 35,41%, respectivamente. Embora o número total de candidaturas tenha diminuído em comparação com 2020, com menos 22 mil candidaturas femininas e 55 mil masculinas, a participação proporcional das mulheres aumentou 1%.
Apesar dos avanços na inclusão de mulheres na política, o estudo mostrou que a cota mínima de 30% para candidaturas femininas ainda é frequentemente descumprida.
Em 2024, 772 municípios brasileiros (13,9%) tiveram ao menos um partido ou federação que não respeitou a cota de gênero. Apesar disso, o número representa uma melhora em comparação à última eleição, quando 1.304 municípios violaram a regra.
Nos municípios - A nota técnica também detalha a quantidade de municípios onde todos os partidos políticos cumpriram a cota de gênero e aqueles em que ao menos um partido a descumpriu.
O Amazonas registrou o maior percentual de municípios onde a cota de gênero foi desrespeitada: dos seus 62 municípios, 43 (69,35%) apresentaram ao menos um partido que não cumpriu a regra.
Em contrapartida, o Piauí alcançou um dos melhores índices de cumprimento, com 95,98% de conformidade. Dos 224 municípios do estado, apenas nove apresentaram pelo menos um partido que não atendeu à cota de gênero.
Em Mato Grosso do Sul, entre os 79 municípios, em 13 houve pelo menos um partido que não cumpriu a regra, enquanto nos 66 restantes a cota de gênero foi respeitada por todos os partidos.
Por partidos – A análise revela que apenas três partidos cumpriram integralmente a cota de candidaturas femininas nos municípios onde registraram candidatos: o UP, com 25 candidaturas; o PSTU, com 32 candidaturas; e o PCB, com sete candidaturas. Todos os demais partidos desrespeitaram a cota de gênero em pelo menos um município.
Em termos proporcionais, o PCO apresenta a maior taxa de não cumprimento (9,09%), embora tenha candidatos registrados em apenas 22 municípios. O Cidadania (6,49%) e o Agir (5,15%) também estão entre os partidos com maior descumprimento da cota.
Embora a porcentagem ajude a estabelecer a relação entre a proporção de partidos e candidaturas, avaliar o número absoluto de municípios em que a cota foi descumprida também é relevante. No caso do PSDB, 93 municípios não cumpriram a cota, enquanto o PT desrespeitou a regra em 83 municípios. O PL e o MDB não cumpriram a cota em 58 municípios, e o PP em 57.
A pesquisa também mostra a quantidade de candidaturas femininas em relação ao total de candidatos apresentados por cada partido.
Os cinco partidos com maior participação feminina são: UP, com 33 candidatas (50,77%); PSTU, com 43 candidatas (50%); PCB, com oito candidatas (47,06%); PC do B, com 1.260 candidatas (41,72%); e PSOL, com 1.451 candidatas (41,19%).
Por outro lado, os cinco partidos com menor participação feminina são: Mobiliza, com 2.165 candidatas (34,41%); Avante, com 5.436 candidatas (34,67%); Agir, com 2.477 candidatas (34,76%); PRD, com 5.680 candidaturas (34,78%); e PL, com 11.527 candidatas (34,86%).