Mais de 150 países celebram nesta quarta-feira, 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação. Não é por acaso que o tema precisa ser lembrado. A estimaiva é de que no mundo haja mais de 70 milhões de pessoas com distúrbios alimentares. No Brasil, o número chega a 15 milhões, ou seja, os brasileiros representam 21,43% da estatística mundial. Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos são os grupos mais afetados.
Segundo a nutricionista Maria Luisa Rocha da Silva, distúrbios alimentares se manifestam de diferentes formas. As mais comuns são: bulimia, anorexia, compulsão alimentar e o Tare (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo), sendo este último, geralmente, associado ao transtorno do espectro autista.
“Os distúrbios alimentares são uma série de perturbações que acontecem referentes à prática da alimentação. São manifestadas no momento e, também, pós-momento da alimentação e afetam o paciente como um todo. Eles são bem descritos no DSM5 [Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais]” explica.
Conforme a psicóloga Laura Hozano Gusso, essas desordens podem ser manifestadas por diferentes motivos que vão desde questões emocionais, traumas e insatisfação com o corpo. “Normalmente os distúrbios alimentares estão relacionados à quadros de depressão, pressões estéticas e distorção de imagem. A questão emocional é muito forte”, pontua.
Papel da família no tratamento
A nutricionista Maria Luisa Rocha da Silva, observa que os sinais de distúrbios alimentares podem ser apresentados no momento das refeições e, por isso, pessoas mais próximas são fundamentais na identificação .
“É preciso observar se a pessoa faz as refeições junto a família, se tem algum comportamento depois da alimentação, se o paciente se isola. Esses comportamentos geralmente estão ligados a processos depressivos, ansiosos. São comportamentos disruptivos que indicam sinais de distúrbios alimentares. A família e outras pessoas que estão mais próximas a esse paciente são a porta de entrada para a identificação e precisam ficar atentos”, ressalta.
Apesar de ser considerada uma patologia, os distúrbios alimentares não têm cura. No etanto, há tratamentos que garantem ao paciente uma vida mais saudável, mas para isso é necessário acompanhamento multidisciplinar.
“Transtorno alimentar não tem cura, mas ele tem tratamento. Sabemos que a equipe multidisciplinar faz muita diferença e vem como um apoio para esse paciente e para a família. A psiquiatria, o tratamento farmacológico são muito importantes. Precisamos ter na equipe o tratamento psicoterápico na mordagem de TCC [Transtorno Comportamental Cognitivo], a parte da orientação nutricional e o educador físico para promover mais saúde, conexão com esse paciente, promover o hábito de se exercitar. Nós sabemos que isso é fundamental na prevenção de várias doenças”, frisa.
Fonte: Midiamax
Mais de 150 países celebram nesta quarta-feira, 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação. Não é por acaso que o tema precisa ser lembrado. A estimaiva é de que no mundo haja mais de 70 milhões de pessoas com distúrbios alimentares. No Brasil, o número chega a 15 milhões, ou seja, os brasileiros representam 21,43% da estatística mundial. Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos são os grupos mais afetados.
Segundo a nutricionista Maria Luisa Rocha da Silva, distúrbios alimentares se manifestam de diferentes formas. As mais comuns são: bulimia, anorexia, compulsão alimentar e o Tare (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo), sendo este último, geralmente, associado ao transtorno do espectro autista.
“Os distúrbios alimentares são uma série de perturbações que acontecem referentes à prática da alimentação. São manifestadas no momento e, também, pós-momento da alimentação e afetam o paciente como um todo. Eles são bem descritos no DSM5 [Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais]” explica.
Conforme a psicóloga Laura Hozano Gusso, essas desordens podem ser manifestadas por diferentes motivos que vão desde questões emocionais, traumas e insatisfação com o corpo. “Normalmente os distúrbios alimentares estão relacionados à quadros de depressão, pressões estéticas e distorção de imagem. A questão emocional é muito forte”, pontua.
Papel da família no tratamento
A nutricionista Maria Luisa Rocha da Silva, observa que os sinais de distúrbios alimentares podem ser apresentados no momento das refeições e, por isso, pessoas mais próximas são fundamentais na identificação .
“É preciso observar se a pessoa faz as refeições junto a família, se tem algum comportamento depois da alimentação, se o paciente se isola. Esses comportamentos geralmente estão ligados a processos depressivos, ansiosos. São comportamentos disruptivos que indicam sinais de distúrbios alimentares. A família e outras pessoas que estão mais próximas a esse paciente são a porta de entrada para a identificação e precisam ficar atentos”, ressalta.
Apesar de ser considerada uma patologia, os distúrbios alimentares não têm cura. No etanto, há tratamentos que garantem ao paciente uma vida mais saudável, mas para isso é necessário acompanhamento multidisciplinar.
“Transtorno alimentar não tem cura, mas ele tem tratamento. Sabemos que a equipe multidisciplinar faz muita diferença e vem como um apoio para esse paciente e para a família. A psiquiatria, o tratamento farmacológico são muito importantes. Precisamos ter na equipe o tratamento psicoterápico na mordagem de TCC [Transtorno Comportamental Cognitivo], a parte da orientação nutricional e o educador físico para promover mais saúde, conexão com esse paciente, promover o hábito de se exercitar. Nós sabemos que isso é fundamental na prevenção de várias doenças”, frisa.