Mato Grosso do Sul se mantém como o estado com a maior taxa de violência cometida contra pessoas idosas do País, segundo aponta o Atlas da Violência, elaborado pelo IPEA e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado nesta terça-feira (18).
Os dados têm como referência o ano-base de 2022.
De acordo com o Atlas, a violência interpessoal contra pessoas acima de 60 anos inclui violência física, psicológica, tortura, sexual, negligência, entre outras.
Em Mato Grosso do Sul, a taxa de violência por 100 mil habitantes foi de 209,0 em 2022, bem acima da nacional, que foi de 67,2%. O estado de Pernambuco aparece em segundo no ranking, com taxa de 134,6.
Nos últimos dez anos, de 2012 a 2022, esse tipo de violência teve aumento de 72,2% em Mato Grosso do Sul. Em toda a última década, o Estado liderou o ranking de maior taxa de violência contra pessoas acima de 60 anos.
Já no comparativo entre 2021 e 2022, houve uma queda nos casos, de -4,9%, tendo em vista que passou de 775 para os 737 registrados no ano base.
Apesar de ainda ser expressivo e o maior do País, é o terceiro ano consecutivo em que se registra queda no número de notificações.
Dos idosos agredidos, 45 precisaram de internação, sendo 33 homens e 12 mulheres.
onforme o Atlas, a maior parte do alto índice em Mato Grosso do Sul e nos estados de Pernambuco, Ceará e Pará foi decorrente da ampliação da abrangência da coleta de dados.
O Atlas também traz dados de notificações de lesão autoprovocada de idosos, que se referem às lesões provocadas voluntariamente e tentativas de suicídios.
Neste ranking, Mato Grosso do Sul apresenta taxa de 26,1 para cada 100 mil habitantes, a quarta maior entre os estados. Em números, em 2022 foram registradas 92 notificações de lesões autoprovocadas na população idosa.
A publicação é divulgada anualmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e tem como base principalmente dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos sob gestão do Ministério da Saúde.
Também são levados em conta os mapeamentos demográficos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e levantamentos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Fonte: Correio do EstadoMato Grosso do Sul se mantém como o estado com a maior taxa de violência cometida contra pessoas idosas do País, segundo aponta o Atlas da Violência, elaborado pelo IPEA e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado nesta terça-feira (18).
Os dados têm como referência o ano-base de 2022.
De acordo com o Atlas, a violência interpessoal contra pessoas acima de 60 anos inclui violência física, psicológica, tortura, sexual, negligência, entre outras.
Em Mato Grosso do Sul, a taxa de violência por 100 mil habitantes foi de 209,0 em 2022, bem acima da nacional, que foi de 67,2%. O estado de Pernambuco aparece em segundo no ranking, com taxa de 134,6.
Nos últimos dez anos, de 2012 a 2022, esse tipo de violência teve aumento de 72,2% em Mato Grosso do Sul. Em toda a última década, o Estado liderou o ranking de maior taxa de violência contra pessoas acima de 60 anos.
Já no comparativo entre 2021 e 2022, houve uma queda nos casos, de -4,9%, tendo em vista que passou de 775 para os 737 registrados no ano base.
Apesar de ainda ser expressivo e o maior do País, é o terceiro ano consecutivo em que se registra queda no número de notificações.
Dos idosos agredidos, 45 precisaram de internação, sendo 33 homens e 12 mulheres.
onforme o Atlas, a maior parte do alto índice em Mato Grosso do Sul e nos estados de Pernambuco, Ceará e Pará foi decorrente da ampliação da abrangência da coleta de dados.
O Atlas também traz dados de notificações de lesão autoprovocada de idosos, que se referem às lesões provocadas voluntariamente e tentativas de suicídios.
Neste ranking, Mato Grosso do Sul apresenta taxa de 26,1 para cada 100 mil habitantes, a quarta maior entre os estados. Em números, em 2022 foram registradas 92 notificações de lesões autoprovocadas na população idosa.
A publicação é divulgada anualmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e tem como base principalmente dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos sob gestão do Ministério da Saúde.
Também são levados em conta os mapeamentos demográficos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e levantamentos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.