Mãe de uma criança, de 5 anos, narrou o desespero em ter seu filho quase sequestrado. 'Eu falei: 'solta meu filho, me dá meu filho'', lembrou a funcionária pública, de 39 anos. A tentativa de sequestro aconteceu em uma conveniência, localizada no Jardim Imá, em Campo Grande, no domingo (23), o caso ganhou repercussão após o casal ser linchado na segunda-feira (24).
Desde o momento em que o casal passou a elogiar o menino, a mãe ficou em alerta. 'Falaram que meu filho era muito bonito, e que ele valia muito dinheiro no exterior. A mulher ainda disse: 'tem vez que o povo compra até para fazer magia negra', e que isso daria mais dinheiro', contou. A proprietária então reagiu aos comentários, pedindo para que os dois parassem com as brincadeiras.
A funcionária pública, e dona da conveniência, contou ao Campo Grande News que o homem, de 44 anos, e a companheira, de 38, chegaram ao local por volta das 16h de domingo. 'Eles diziam que chegaram de Sidrolândia e iam fazer uma visita a um primo adoecido no hospital, mas logo pediram uma cerveja para tomar', lembrou ela.
Em duas horas de consumo, os dois tomaram 14 garrafas de cerveja longneck, comeram petiscos, salgados e pediram quatro unidades do 'lanche mais gordo' da conveniência. Com a conta beirando R$ 650, a proprietária da conveniência sugeriu que o casal pagasse o que tinha sido consumido até aquele momento.
A dona foi para dentro da conveniência para fazer os lanches do casal, fechou a grade, e por descuido não trancou o cadeado. 'Eu estava sentindo meu coração pesado, então toda hora estava conferindo lá fora. Até que escutei a grade abrindo e o homem estava puxando meu filho. Eu soltei a espátula no chão e falei 'solta meu filho. Me dá meu filho', puxei o menino e ajoelhei com ele abraçada', disse a mãe.
O casal, que saiu sem pagar, ainda levou todos os cigarros do mostruário da conveniência, e deixou subentendido à mãe de que estariam armados. 'Vendo que estavam vindo outras pessoas na rua, a mulher falou para o cara: 'abandona, abandona'. O homem então falou pra mim 'volta para dentro bem quietinha' e saíram em alta velocidade', contou.
Após o acontecido, o menino enviou um áudio para o pai, que não estava no momento da que a tentativa de sequestro. 'Papai, os caras chegaram aqui, fingindo que tava tudo bem. Aí eles roubaram um monte de cigarro, pediram um negócio pra comer e não pagou. E quis levar eu pra ficar rico, levar o meu celular e o da mamãe, também. A gente não vai deixar isso barato, não é, papai?', questiona o menininho.
O casal foi preso no domingo (23) à noite, mas foi liberado na manhã do dia seguinte. Mesmo com toda a situação relatada pela mãe, o caso foi registrado como lesão corporal e outras fraudes.
A reportagem esteve no local para tentar conversar com o homem, mas a casa estava fechada. Os vizinhos descreveram o casal como 'estranhos, mas educados', pois apenas cumprimentavam ao entrar ou sair do imóvel.
De acordo com o funcionário de mercado, 30 anos, o homem deixava várias cabeças de boneca em cima do muro. “Nunca vi criança lá dentro, mas essas cabeças de boneca sempre estavam em cima do muro', disse.
Mãe de uma criança, de 5 anos, narrou o desespero em ter seu filho quase sequestrado. 'Eu falei: 'solta meu filho, me dá meu filho'', lembrou a funcionária pública, de 39 anos. A tentativa de sequestro aconteceu em uma conveniência, localizada no Jardim Imá, em Campo Grande, no domingo (23), o caso ganhou repercussão após o casal ser linchado na segunda-feira (24).
Desde o momento em que o casal passou a elogiar o menino, a mãe ficou em alerta. 'Falaram que meu filho era muito bonito, e que ele valia muito dinheiro no exterior. A mulher ainda disse: 'tem vez que o povo compra até para fazer magia negra', e que isso daria mais dinheiro', contou. A proprietária então reagiu aos comentários, pedindo para que os dois parassem com as brincadeiras.
A funcionária pública, e dona da conveniência, contou ao Campo Grande News que o homem, de 44 anos, e a companheira, de 38, chegaram ao local por volta das 16h de domingo. 'Eles diziam que chegaram de Sidrolândia e iam fazer uma visita a um primo adoecido no hospital, mas logo pediram uma cerveja para tomar', lembrou ela.
Em duas horas de consumo, os dois tomaram 14 garrafas de cerveja longneck, comeram petiscos, salgados e pediram quatro unidades do 'lanche mais gordo' da conveniência. Com a conta beirando R$ 650, a proprietária da conveniência sugeriu que o casal pagasse o que tinha sido consumido até aquele momento.
A dona foi para dentro da conveniência para fazer os lanches do casal, fechou a grade, e por descuido não trancou o cadeado. 'Eu estava sentindo meu coração pesado, então toda hora estava conferindo lá fora. Até que escutei a grade abrindo e o homem estava puxando meu filho. Eu soltei a espátula no chão e falei 'solta meu filho. Me dá meu filho', puxei o menino e ajoelhei com ele abraçada', disse a mãe.
O casal, que saiu sem pagar, ainda levou todos os cigarros do mostruário da conveniência, e deixou subentendido à mãe de que estariam armados. 'Vendo que estavam vindo outras pessoas na rua, a mulher falou para o cara: 'abandona, abandona'. O homem então falou pra mim 'volta para dentro bem quietinha' e saíram em alta velocidade', contou.
Após o acontecido, o menino enviou um áudio para o pai, que não estava no momento da que a tentativa de sequestro. 'Papai, os caras chegaram aqui, fingindo que tava tudo bem. Aí eles roubaram um monte de cigarro, pediram um negócio pra comer e não pagou. E quis levar eu pra ficar rico, levar o meu celular e o da mamãe, também. A gente não vai deixar isso barato, não é, papai?', questiona o menininho.
O casal foi preso no domingo (23) à noite, mas foi liberado na manhã do dia seguinte. Mesmo com toda a situação relatada pela mãe, o caso foi registrado como lesão corporal e outras fraudes.
A reportagem esteve no local para tentar conversar com o homem, mas a casa estava fechada. Os vizinhos descreveram o casal como 'estranhos, mas educados', pois apenas cumprimentavam ao entrar ou sair do imóvel.
De acordo com o funcionário de mercado, 30 anos, o homem deixava várias cabeças de boneca em cima do muro. “Nunca vi criança lá dentro, mas essas cabeças de boneca sempre estavam em cima do muro', disse.