Em apenas 10 dias do mês de abril, três mulheres foram esfaqueadas por ex-companheiros em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Campo Grande, São Gabriel do Oeste e por último em Coxim. Do começo do ano até o mês de abril, sete mulheres foram vítimas de feminicídio.
No dia 5 de abril, uma mulher de 40 anos foi esfaqueada seis vezes pelo ex-namorado, sendo que uma das facadas atingiu as partes íntimas da vítima. A mulher foi esfaqueada na frente da neta, que ficou em choque. O autor fugiu, mas acabou preso, sendo solto com tornozeleira eletrônica. Com a soltura dele, a vítima contou ao Midiamax que temia pela sua vida, já que ele havia prometido voltar para matá-la.
Logo depois, o MPMS pediu pela prisão do autor, que voltou a ser preso. Ele foi encontrado na residência da mãe pela Polícia Militar.
Já no dia 14 deste mês, uma professora de São Gabriel do Oeste foi esfaqueada seis vezes, pelo ex-namorado que cometeu o crime na frente do filho de 9 anos da vítima. O autor que tem várias passagens está foragido e ainda não foi localizado.
A professora teve o pulmão e útero perfurados pelas facadas. Ela teve de ser transferida para a Santa Casa de Campo Grande, devido ao seu estado de saúde.
Na noite desta quarta-feira (16), uma jovem de 20 anos foi esfaqueada pelo menos cinco vezes, em Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande, pelo ex-namorado. A jovem correu até um bar para pedir ajuda, após a tentativa de feminicídio.
A vítima tinha uma medida protetiva contra o suspeito. Ela teria ido até a residência onde morava anteriormente com o agressor. Testemunhas relataram que o homem chegou na residência e a surpreendeu no banheiro.
A vítima foi atingida na perna direita, joelho esquerdo, braço esquerdo, virilha e abdômen.
Femincidios no Estado
Desde o começo do ano até abril foram sete feminidios em Mato Grosso do Sul. Segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) são 19 dias sem feminicidio. Desde o começo do ano até março, uma mulher foi morta a cada sete dias no Estado.
Feminicídios registrados até 29 de março em MS
Karina Corim (Caarapó) – 4 de fevereiro
Vanessa Ricarte (Campo Grande) – 12 de fevereiro
Juliana Domingues (Dourados) – 18 de fevereiro
Miriele dos Santos (Água Clara) – 22 de fevereiro
Emiliana Mendes (Juti) – 24 de fevereiro
Gisele Cristina Oliskowiski (Campo Grande) – 1º de março
Alessandra da Silva Arruda (Nioaque) – 29 de março
???? Onde buscar ajuda em MS
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.
Além da DEAM, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
?? Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
Fonte: MidiamaxEm apenas 10 dias do mês de abril, três mulheres foram esfaqueadas por ex-companheiros em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Campo Grande, São Gabriel do Oeste e por último em Coxim. Do começo do ano até o mês de abril, sete mulheres foram vítimas de feminicídio.
No dia 5 de abril, uma mulher de 40 anos foi esfaqueada seis vezes pelo ex-namorado, sendo que uma das facadas atingiu as partes íntimas da vítima. A mulher foi esfaqueada na frente da neta, que ficou em choque. O autor fugiu, mas acabou preso, sendo solto com tornozeleira eletrônica. Com a soltura dele, a vítima contou ao Midiamax que temia pela sua vida, já que ele havia prometido voltar para matá-la.
Logo depois, o MPMS pediu pela prisão do autor, que voltou a ser preso. Ele foi encontrado na residência da mãe pela Polícia Militar.
Já no dia 14 deste mês, uma professora de São Gabriel do Oeste foi esfaqueada seis vezes, pelo ex-namorado que cometeu o crime na frente do filho de 9 anos da vítima. O autor que tem várias passagens está foragido e ainda não foi localizado.
A professora teve o pulmão e útero perfurados pelas facadas. Ela teve de ser transferida para a Santa Casa de Campo Grande, devido ao seu estado de saúde.
Na noite desta quarta-feira (16), uma jovem de 20 anos foi esfaqueada pelo menos cinco vezes, em Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande, pelo ex-namorado. A jovem correu até um bar para pedir ajuda, após a tentativa de feminicídio.
A vítima tinha uma medida protetiva contra o suspeito. Ela teria ido até a residência onde morava anteriormente com o agressor. Testemunhas relataram que o homem chegou na residência e a surpreendeu no banheiro.
A vítima foi atingida na perna direita, joelho esquerdo, braço esquerdo, virilha e abdômen.
Femincidios no Estado
Desde o começo do ano até abril foram sete feminidios em Mato Grosso do Sul. Segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) são 19 dias sem feminicidio. Desde o começo do ano até março, uma mulher foi morta a cada sete dias no Estado.
Feminicídios registrados até 29 de março em MS
Karina Corim (Caarapó) – 4 de fevereiro
Vanessa Ricarte (Campo Grande) – 12 de fevereiro
Juliana Domingues (Dourados) – 18 de fevereiro
Miriele dos Santos (Água Clara) – 22 de fevereiro
Emiliana Mendes (Juti) – 24 de fevereiro
Gisele Cristina Oliskowiski (Campo Grande) – 1º de março
Alessandra da Silva Arruda (Nioaque) – 29 de março
???? Onde buscar ajuda em MS
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.
Além da DEAM, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
?? Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.