Em Mato Grosso do Sul, 91,48% dos médicos vinculados ao programa Mais Médicos Para o Brasil são brasileiros. O número corresponde a 301 dos 329 profissionais do programa que atuam no Estado, segundo o Ministério da Saúde.
O programa, que começou em 2013 trazendo profissionais estrangeiros ou formados fora do Brasil para atuar no país, é formado por maioria brasileira no Estado – os 28 estrangeiros são de maioria cubana: são 16 médicos dessa nacionalidade, 3 bolivianos e 9 de outras nacionalidades.
Em relação ao gênero, 60,79% são mulheres, ou seja, 200 profissionais no valor exato, contra 129 homens, ou 39,21% do total.
A maioria dos profissionais tem entre 30 e 34 anos, totalizando 79 médicos. Além desses, 68 têm entre 25 e 29 anos, 61 têm entre 35 e 39 anos, 46 têm entre 40 e 44 anos, 30 têm entre 45 e 49 anos, 20 têm entre 50 e 54 anos, 10 têm entre 55 e 59 anos e 9 têm mais de 60 anos.
Em relação à raça, a maioria, 214 profissionais, se identificam como brancos, 85 se identificam como pretos ou pardos, 28 como amarelos e 2 não se identificaram.
Em março de 2024 completou um ano desde a retomada do programa no Brasil, que havia sido criado sob o nome “Mais Médicos”. Ainda conforme o Ministério da Saúde, atualmente 86 milhões de brasileiros são cobertos pela iniciativa com 30.106 médicos atuando no país.
Criado para suprir a demanda de profissionais de saúde em áreas de mais difícil acesso e para atender populações mais vulneráveis, a seleção para o programa é criteriosa. “Não dá para ser qualquer médico”, defende o médico Wellington Mendes Carvalho, diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde.
“Eles são selecionados para onde está faltando médico e a população tem que poder contar com ele. Então, não é qualquer médico. Tem que ter uma formação especializada, uma formação em saúde primária”, explica o diretor.
Assim, segundo Carvalho, antes de iniciarem o trabalho no programa, os profissionais selecionados passam por uma espécie de qualificação, na qual a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Mato Grosso do Sul tem participação como polo formador.
“A gente oferece uma formação, que é uma especialização em ‘Medicina de Família e Comunidade’, que vai dar as ferramentas e protocolos para atender de maneira mais completa e integral os pacientes pessoas. Os médicos ficam quatro anos no programa, então nosso foco é a qualificação desses profissionais para que o atendimento e o trabalho deles seja eficaz”, finaliza.
Fonte: MidiamaxEm Mato Grosso do Sul, 91,48% dos médicos vinculados ao programa Mais Médicos Para o Brasil são brasileiros. O número corresponde a 301 dos 329 profissionais do programa que atuam no Estado, segundo o Ministério da Saúde.
O programa, que começou em 2013 trazendo profissionais estrangeiros ou formados fora do Brasil para atuar no país, é formado por maioria brasileira no Estado – os 28 estrangeiros são de maioria cubana: são 16 médicos dessa nacionalidade, 3 bolivianos e 9 de outras nacionalidades.
Em relação ao gênero, 60,79% são mulheres, ou seja, 200 profissionais no valor exato, contra 129 homens, ou 39,21% do total.
A maioria dos profissionais tem entre 30 e 34 anos, totalizando 79 médicos. Além desses, 68 têm entre 25 e 29 anos, 61 têm entre 35 e 39 anos, 46 têm entre 40 e 44 anos, 30 têm entre 45 e 49 anos, 20 têm entre 50 e 54 anos, 10 têm entre 55 e 59 anos e 9 têm mais de 60 anos.
Em relação à raça, a maioria, 214 profissionais, se identificam como brancos, 85 se identificam como pretos ou pardos, 28 como amarelos e 2 não se identificaram.
Em março de 2024 completou um ano desde a retomada do programa no Brasil, que havia sido criado sob o nome “Mais Médicos”. Ainda conforme o Ministério da Saúde, atualmente 86 milhões de brasileiros são cobertos pela iniciativa com 30.106 médicos atuando no país.
Criado para suprir a demanda de profissionais de saúde em áreas de mais difícil acesso e para atender populações mais vulneráveis, a seleção para o programa é criteriosa. “Não dá para ser qualquer médico”, defende o médico Wellington Mendes Carvalho, diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde.
“Eles são selecionados para onde está faltando médico e a população tem que poder contar com ele. Então, não é qualquer médico. Tem que ter uma formação especializada, uma formação em saúde primária”, explica o diretor.
Assim, segundo Carvalho, antes de iniciarem o trabalho no programa, os profissionais selecionados passam por uma espécie de qualificação, na qual a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Mato Grosso do Sul tem participação como polo formador.
“A gente oferece uma formação, que é uma especialização em ‘Medicina de Família e Comunidade’, que vai dar as ferramentas e protocolos para atender de maneira mais completa e integral os pacientes pessoas. Os médicos ficam quatro anos no programa, então nosso foco é a qualificação desses profissionais para que o atendimento e o trabalho deles seja eficaz”, finaliza.