Uma das quadrilhas alvo das Operações Sordidum e Prime, com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2024/05/15/pf-faz-operacoes-contra-organizacao-criminosa-envolvida-com-o-trafico-internacional-de-drogas-em-ms-e-outros-10-estados.ghtml">deflagradas pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (15), tinha como fornecedor o traficante Antônio Joaquim da Mota, também conhecido como "Motinha" ou "Dom". Conforme apurado pelo g1, o criminoso, que realizou uma fuga cinematográfica da polícia no ano passado, fez "permutas" com a organização criminosa: entregou tabletes de cocaína, em troca de chácara no Paraguai e apartamento de luxo em Santa Catarina.
Dom era o fornecedor oficial do grupo, responsável por contrabandear cocaína da Bolívia e Colômbia. Os pagamentos dentro do comércio ilegal eram "flexíveis": em certa ocasião, o megatraficante importou droga para os irmãos Martins, em troca de débitos em dívidas geradas pela compra de duas propriedades luxuosas.
A primeira delas é um apartamento luxuoso, que fica em um prédio de Joinville (SC). O imóvel foi avaliado U$ 1,2 milhões, aproximadamente R$ 6,5 milhões, e possui ampla estrutura, com quatro quartos, seis banheiros e três vagas de garagem.
O segundo foi uma chácara localizada na zona rural de Pedro Juan Caballero, Paraguai, avaliada em U$ 2,2 milhões - cerca de R$ 11 milhões. Parte desse valor foi abatido com o fornecimento de cargas ilícitas. Segundo fontes ligadas à reportagem, Dom reformou o local e colocou uma equipe armada para fazer segurança.
A quadrilha é investigada por tráfico internacional de drogas e armas, evasão de divisas, falsificação de documentos públicos, tortura e outros crimes. Houve ações da PF em MS e outros dez estados brasileiros. Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de prisão temporária.
"Dom" em Festa do Laço em Ponta Porã de 2014. — Foto: Arquivo
Ainda conforme apuração do g1, a quadrilha era comandada pelos irmãos Marcel Martins Silva e Valter Ulisses Martins Silva. O primeiro era o líder e responsável por chefiar a organização criminosa, já o segundo ficava sob encargo da organização logística, como o contato com fornecedores e operadores do dinheiro sujo.
Uma das quadrilhas alvo das Operações Sordidum e Prime, com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2024/05/15/pf-faz-operacoes-contra-organizacao-criminosa-envolvida-com-o-trafico-internacional-de-drogas-em-ms-e-outros-10-estados.ghtml">deflagradas pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (15), tinha como fornecedor o traficante Antônio Joaquim da Mota, também conhecido como "Motinha" ou "Dom". Conforme apurado pelo g1, o criminoso, que realizou uma fuga cinematográfica da polícia no ano passado, fez "permutas" com a organização criminosa: entregou tabletes de cocaína, em troca de chácara no Paraguai e apartamento de luxo em Santa Catarina.
Dom era o fornecedor oficial do grupo, responsável por contrabandear cocaína da Bolívia e Colômbia. Os pagamentos dentro do comércio ilegal eram "flexíveis": em certa ocasião, o megatraficante importou droga para os irmãos Martins, em troca de débitos em dívidas geradas pela compra de duas propriedades luxuosas.
A primeira delas é um apartamento luxuoso, que fica em um prédio de Joinville (SC). O imóvel foi avaliado U$ 1,2 milhões, aproximadamente R$ 6,5 milhões, e possui ampla estrutura, com quatro quartos, seis banheiros e três vagas de garagem.
O segundo foi uma chácara localizada na zona rural de Pedro Juan Caballero, Paraguai, avaliada em U$ 2,2 milhões - cerca de R$ 11 milhões. Parte desse valor foi abatido com o fornecimento de cargas ilícitas. Segundo fontes ligadas à reportagem, Dom reformou o local e colocou uma equipe armada para fazer segurança.
A quadrilha é investigada por tráfico internacional de drogas e armas, evasão de divisas, falsificação de documentos públicos, tortura e outros crimes. Houve ações da PF em MS e outros dez estados brasileiros. Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de prisão temporária.
"Dom" em Festa do Laço em Ponta Porã de 2014. — Foto: Arquivo
Ainda conforme apuração do g1, a quadrilha era comandada pelos irmãos Marcel Martins Silva e Valter Ulisses Martins Silva. O primeiro era o líder e responsável por chefiar a organização criminosa, já o segundo ficava sob encargo da organização logística, como o contato com fornecedores e operadores do dinheiro sujo.