“Stalking”, ou perseguição, não é coisa de cinema. Mato Grosso do Sul registrou 407 ocorrências do crime de perseguição entre 1º de janeiro e 27 de maio deste ano, de acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Ainda de acordo com a Sejusp, no ano em que esse tipo de ocorrência se tornou crime, 2021, foram registrados 1.053 casos entre abril e dezembro no Estado. No ano seguinte, 2022, foram 1.588 casos e, no ano passado, 1.452 ocorrências.
Inclusive, o tema não foi inspiração apenas para essa série. No mesmo streaming, a série “You” também tem um personagem stalker cuja obsessão o leva a diversos assassinatos.
Na rede de streaming, a série “Bebê Rena” conta a vida de Donny, um bartender que sofre uma reviravolta na vida depois que ele conhece Martha, uma jovem de jeito vulnerável que entra no bar sem dinheiro para pagar um chá. Ele dá atenção à moça e oferece a bebida de graça.
Aqui no Brasil, uma mulher de 23 anos foi presa acusada de perseguir um médico de quem ela foi paciente em 2019. No início deste mês a Polícia Civil afirmou que Kawara Welch, uma estudante de Nutrição de Uberlândia, Minas Gerais, é investigada em um inquérito pelo crime de ‘stalking’. Ela era considerada foragida desde março de 2023.
De acordo com a investigação, ela começou a perseguir o homem após ser atendida por ele e desenvolver uma espécie de amor obsessivo pelo médico. A defesa de Kawara afirma que houve envolvimento amoroso entre a acusada e o médico, algo que o médico nega. O delegado do caso afirmou não acreditar que o relacionamento existiu.
Para a procuradora de Justiça Ana Lara Camargo de Castro, a lei é fundamental para dar credibilidade a relatos sobre o assunto.
“A chegada da legislação trouxe uma tipologia para definir o que é o crime de stalking no Brasil e permitiu que as vítimas conseguissem registrar ocorrências e que o Ministério Público pudesse manejar as ações penais, relativas às condutas de perseguição”, afirmou a procuradora ao Midiamax um ano após a criação da lei.
“E, nesse sentido, (a lei) facilitou o entendimento quanto à gravidade desse tipo de prática, eis que antes da edição da lei, em muitos casos, as vítimas não eram acreditadas, levadas a sério e os episódios eram percebidos sem os contornos das nocivas violências psicológica, moral e patrimonial que usualmente representam”, completou.
“Stalking”, ou perseguição, não é coisa de cinema. Mato Grosso do Sul registrou 407 ocorrências do crime de perseguição entre 1º de janeiro e 27 de maio deste ano, de acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Ainda de acordo com a Sejusp, no ano em que esse tipo de ocorrência se tornou crime, 2021, foram registrados 1.053 casos entre abril e dezembro no Estado. No ano seguinte, 2022, foram 1.588 casos e, no ano passado, 1.452 ocorrências.
Inclusive, o tema não foi inspiração apenas para essa série. No mesmo streaming, a série “You” também tem um personagem stalker cuja obsessão o leva a diversos assassinatos.
Na rede de streaming, a série “Bebê Rena” conta a vida de Donny, um bartender que sofre uma reviravolta na vida depois que ele conhece Martha, uma jovem de jeito vulnerável que entra no bar sem dinheiro para pagar um chá. Ele dá atenção à moça e oferece a bebida de graça.
Aqui no Brasil, uma mulher de 23 anos foi presa acusada de perseguir um médico de quem ela foi paciente em 2019. No início deste mês a Polícia Civil afirmou que Kawara Welch, uma estudante de Nutrição de Uberlândia, Minas Gerais, é investigada em um inquérito pelo crime de ‘stalking’. Ela era considerada foragida desde março de 2023.
De acordo com a investigação, ela começou a perseguir o homem após ser atendida por ele e desenvolver uma espécie de amor obsessivo pelo médico. A defesa de Kawara afirma que houve envolvimento amoroso entre a acusada e o médico, algo que o médico nega. O delegado do caso afirmou não acreditar que o relacionamento existiu.
Para a procuradora de Justiça Ana Lara Camargo de Castro, a lei é fundamental para dar credibilidade a relatos sobre o assunto.
“A chegada da legislação trouxe uma tipologia para definir o que é o crime de stalking no Brasil e permitiu que as vítimas conseguissem registrar ocorrências e que o Ministério Público pudesse manejar as ações penais, relativas às condutas de perseguição”, afirmou a procuradora ao Midiamax um ano após a criação da lei.
“E, nesse sentido, (a lei) facilitou o entendimento quanto à gravidade desse tipo de prática, eis que antes da edição da lei, em muitos casos, as vítimas não eram acreditadas, levadas a sério e os episódios eram percebidos sem os contornos das nocivas violências psicológica, moral e patrimonial que usualmente representam”, completou.