Apesar de expectativa de dias frios no início da estação, inverno deve ser de temperaturas acima da média. — Foto: Fábio Lima/O Popular
Ela destaca também que, apesar de serem esperado dias de frio, até mais gelados do que no ano passado, os períodos com temperaturas mais altas do que o normal vão predominar e ser mais longos.
Andrea Ramos, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) comenta que o mês de junho deve ser quente, ainda por conta da influência da massa de ar seco e quente instalada no país.
"Isso deve manter as temperaturas elevadas e a umidade baixa, ficando em torno de 25% em alguns pontos", analisa.
Previsão de anomalias de temperatura para junho de 2024. As áreas em amarelo indicam temperaturas acima da média, enquanto as áreas em cinza representam temperaturas dentro da normalidade e as áreas em azul mostram temperaturas abaixo da média. — Foto: Inmet/Reprodução
Com o fim no El Niño, fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico Equatorial, e a passagem pela fase neutra, há expectativa da instalação do La Niña no segundo semestre deste ano.
??O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno acontece a cada 3 ou 5 anos.
???? Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são:
Além desses efeitos, o La Niña propicia a chegada de mais massas de ar frio ao centro-sul do continente americano, afetando países como Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e áreas do centro-sul do Brasil.
Com isso, Lucyrio explica que o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná devem receber uma maior quantidade de massas de ar frio no início do inverno.
Apesar disso, poucas dessas massas vão conseguir avançar para o interior do Brasil, incluindo as regiões Sudeste, Centro-Oeste e até mesmo partes do Norte.
Apesar de expectativa de dias frios no início da estação, inverno deve ser de temperaturas acima da média. — Foto: Fábio Lima/O Popular
Vinicius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, explica que, de maneira geral, o inverno de 2024 terá temperaturas acima da média. O destaque fica para o final da estação, entre agosto e a primeira quinzena de setembro, período que pode registrar inclusive novas ondas de calor.
Ela destaca também que, apesar de serem esperado dias de frio, até mais gelados do que no ano passado, os períodos com temperaturas mais altas do que o normal vão predominar e ser mais longos.
Andrea Ramos, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) comenta que o mês de junho deve ser quente, ainda por conta da influência da massa de ar seco e quente instalada no país.
"Isso deve manter as temperaturas elevadas e a umidade baixa, ficando em torno de 25% em alguns pontos", analisa.
Previsão de anomalias de temperatura para junho de 2024. As áreas em amarelo indicam temperaturas acima da média, enquanto as áreas em cinza representam temperaturas dentro da normalidade e as áreas em azul mostram temperaturas abaixo da média. — Foto: Inmet/Reprodução
Com o fim no El Niño, fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico Equatorial, e a passagem pela fase neutra, há expectativa da instalação do La Niña no segundo semestre deste ano.
??O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno acontece a cada 3 ou 5 anos.
???? Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são:
Além desses efeitos, o La Niña propicia a chegada de mais massas de ar frio ao centro-sul do continente americano, afetando países como Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e áreas do centro-sul do Brasil.
Com isso, Lucyrio explica que o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná devem receber uma maior quantidade de massas de ar frio no início do inverno.
Apesar disso, poucas dessas massas vão conseguir avançar para o interior do Brasil, incluindo as regiões Sudeste, Centro-Oeste e até mesmo partes do Norte.