Enquanto o Pantanal sul-mato-grossense ainda queima, moradores e forças de segurança que buscam combater os incêndios florestais vivem cenas marcantes, como o salvamento de uma mãe e seu bebê de dois meses que aconteceu com a ajuda de um ribeirinho "brigadista".
Como narra o 1º Batalhão da Polícia Militar Ambiental de Corumbá, que seguiam no sentido a Miranda com destino ao Passo do Lontra, um "grande incêndio" atingia a rodovia BR-262 ao longo da ponte sobre o Rio Paraguai.
Residências da região estavam cercadas pelo fogo e os próprios moradores locais atuavam no combate às chamas, quando a equipe que se aproximava do aterro próximo às casas foi informada por um pequeno ribeirinho que ali próximo outra família corria perigo.
Isso porque, na tentativa de salvar suas casas de serem consumidas pela chama, duas mulheres, mais duas crianças e um bebê de dois meses, permaneciam na residência querendo salvar o lugar onde vivem.
Com o risco diante do volume das chamas, que atacava junto da densa fumaça que dificultava a respiração, os policiais removeram as moradoras do local, pois a situação estava crítica.
A embarcação dos policiais militares, que estavam sem os equipamentos adequados para o resgate, foi usada para transportar a mãe e seu bebê de dois meses, já que o Corixo tinha pouca profundidade, com as demais levadas a pé até uma área segura.
Como aponta o 1º BPMA em nota, o resgate foi feito mesmo sem os equipamentos justamente pela complexa situação de urgência, ressaltando que os policiais agiram com calma e eficiência para a retirada segura de todos os membros da família.
Situação do Pantanal
Aproximadamente 1 milhão de hectares do Pantanal, no período de oito meses, como aponta o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa/UFRJ), foram consumidos pelas chamas dos incêndios florestais que atingem o bioma, sendo junho o pior período registrado até então.
Ainda assim, é dito há tempos que o período mais crítico, com as estiagens mais extremas, ainda estava por vir - como bem abordou o Correio do Estado mais recente - e chegaram já nesse fim de semana.
“Entre agosto e setembro ocorrem os maiores incêndios florestais e as condições previstas são favoráveis para o fogo. Até outubro a região pantaneira e sudoeste está em alerta e as demais em atenção e observação”, disse a meteorologista Valesca Fernandes, coordenadora do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do Mato Grosso do Sul (Cemtec).
Fonte: Correio do Estado
Enquanto o Pantanal sul-mato-grossense ainda queima, moradores e forças de segurança que buscam combater os incêndios florestais vivem cenas marcantes, como o salvamento de uma mãe e seu bebê de dois meses que aconteceu com a ajuda de um ribeirinho "brigadista".
Como narra o 1º Batalhão da Polícia Militar Ambiental de Corumbá, que seguiam no sentido a Miranda com destino ao Passo do Lontra, um "grande incêndio" atingia a rodovia BR-262 ao longo da ponte sobre o Rio Paraguai.
Residências da região estavam cercadas pelo fogo e os próprios moradores locais atuavam no combate às chamas, quando a equipe que se aproximava do aterro próximo às casas foi informada por um pequeno ribeirinho que ali próximo outra família corria perigo.
Isso porque, na tentativa de salvar suas casas de serem consumidas pela chama, duas mulheres, mais duas crianças e um bebê de dois meses, permaneciam na residência querendo salvar o lugar onde vivem.
Com o risco diante do volume das chamas, que atacava junto da densa fumaça que dificultava a respiração, os policiais removeram as moradoras do local, pois a situação estava crítica.
A embarcação dos policiais militares, que estavam sem os equipamentos adequados para o resgate, foi usada para transportar a mãe e seu bebê de dois meses, já que o Corixo tinha pouca profundidade, com as demais levadas a pé até uma área segura.
Como aponta o 1º BPMA em nota, o resgate foi feito mesmo sem os equipamentos justamente pela complexa situação de urgência, ressaltando que os policiais agiram com calma e eficiência para a retirada segura de todos os membros da família.
Situação do Pantanal
Aproximadamente 1 milhão de hectares do Pantanal, no período de oito meses, como aponta o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa/UFRJ), foram consumidos pelas chamas dos incêndios florestais que atingem o bioma, sendo junho o pior período registrado até então.
Ainda assim, é dito há tempos que o período mais crítico, com as estiagens mais extremas, ainda estava por vir - como bem abordou o Correio do Estado mais recente - e chegaram já nesse fim de semana.
“Entre agosto e setembro ocorrem os maiores incêndios florestais e as condições previstas são favoráveis para o fogo. Até outubro a região pantaneira e sudoeste está em alerta e as demais em atenção e observação”, disse a meteorologista Valesca Fernandes, coordenadora do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do Mato Grosso do Sul (Cemtec).