Uma criança, com 4 anos, teve o cabelo cortado, ‘picotado’ na creche onde estuda, em Ribas do Rio Pardo, cidade a 97 km de Campo Grande. No entanto, a situação teria ocorrido sem o consentimento da mãe.
Segundo a mãe da menina, a criança tem transtorno do espectro autista e era apegada ao cabelo, que ela considerava como um cabelo “de princesa”. Além disso, faz cinco meses que a menina passou a conseguir se comunicar um pouco melhor.
A mãe explicou que a monitora que acompanha a menina mudou e, por isso, deveria ter mais cuidado caso a criança não se adaptasse com a nova monitora.
Então, na segunda-feira (5) ela foi para a escola e estava no parquinho de cabelo solto. “Ela não tira a presilha, e se incomoda. Ela sabe e entende que não pode tirar, e tem dificuldade de deixar mexerem na cabeça dela. Na segunda-feira eu filmei ela saindo da creche e ao ver o cabelo, questionei porque ela tirou a xuxa, ela me disse que foi a ‘prô’ nova”, lembra a mãe.
Criança teve o cabelo cortado
Já na terça-feira (6), ainda segundo a mãe, ao buscar a filha na creche ela viu que a criança estava de trança no cabelo. “Estranhei porque ela não é fã de trança, mas falei tá bom. Fiz vídeo dela em casa, e na hora do banho ela falou para mim ‘mãe, meu cabelo ta faltando um pedaço’”, disse.
Ao desfazer a trança, a mãe viu que o cabelo estava picotado, principalmente por baixo, e ‘ralo’. A foto compartilhada do antes de depois é do fim de semana e a outra de terça-feira (6). “Não sei o motivo. Ela [criança] disse que a ‘prô’ nova foi a única que mexeu no cabelo dela”, disse a mãe.
Assim, a mulher explicou que o cabelo era o xodó da criança e que ela já teve alguns problemas na escola por causa isso. Segundo ela, em 2022 a criança teve um problema com água e passou a ter medo ao lavar o cabelo.
Por isso, a mãe informou a escola para que não lavasse a cabeça da criança na creche e que inclusive a levaria de cabelo bem preso, para que não fosse necessário mexer.
No ano passado, ainda segundo a mãe da criança, outra monitora teria forçado a cabeça da menina durante o banho. Depois disso, a menina passou a ter crises.
Escola foi acionada
Ao Midiamax, a mãe contou que procurou a escola. Porém a instituição informou que nenhuma criança tem acesso a tesouras e que o objeto fica em um lugar alto. A monitora teria dito que somente fez a trança no cabelo da menina. “Não havia ata, comunicado, nada que informasse a situação. Estou sem respostas”, disse bastante abalada com a situação.
Ao procurar a Secretaria de Educação do município, a mãe teria sido informada que o caso seria investigado. “Estou muito chateada. Fui à secretaria e me disseram para não ter expectativa, que seria feito uma investigação, mas não garantiriam nada, que eles não eram Justiça para fazer punição”, lamentou.
A mulher ainda lamenta o prejuízo no desenvolvimento da criança, que já tinha se adaptado e agora não quer mais ir para a escola. “Ela não quer mais ir para a escola, não deixa mexer no cabelo”.
Com medo de represálias, a mãe pretende não levar a filha à creche e aguarda investigação também por parte da polícia, já que registrou ocorrência na delegacia.
Em contato com o secretário da Secretaria e Educação da cidade, Nizael Flôres De Almeida, este informou que será aberto um processo de investigação interno para saber se houve violação dos direitos da criança, por enquanto ninguém foi afastado.
Fonte: Midiamax
Uma criança, com 4 anos, teve o cabelo cortado, ‘picotado’ na creche onde estuda, em Ribas do Rio Pardo, cidade a 97 km de Campo Grande. No entanto, a situação teria ocorrido sem o consentimento da mãe.
Segundo a mãe da menina, a criança tem transtorno do espectro autista e era apegada ao cabelo, que ela considerava como um cabelo “de princesa”. Além disso, faz cinco meses que a menina passou a conseguir se comunicar um pouco melhor.
A mãe explicou que a monitora que acompanha a menina mudou e, por isso, deveria ter mais cuidado caso a criança não se adaptasse com a nova monitora.
Então, na segunda-feira (5) ela foi para a escola e estava no parquinho de cabelo solto. “Ela não tira a presilha, e se incomoda. Ela sabe e entende que não pode tirar, e tem dificuldade de deixar mexerem na cabeça dela. Na segunda-feira eu filmei ela saindo da creche e ao ver o cabelo, questionei porque ela tirou a xuxa, ela me disse que foi a ‘prô’ nova”, lembra a mãe.
Criança teve o cabelo cortado
Já na terça-feira (6), ainda segundo a mãe, ao buscar a filha na creche ela viu que a criança estava de trança no cabelo. “Estranhei porque ela não é fã de trança, mas falei tá bom. Fiz vídeo dela em casa, e na hora do banho ela falou para mim ‘mãe, meu cabelo ta faltando um pedaço’”, disse.
Ao desfazer a trança, a mãe viu que o cabelo estava picotado, principalmente por baixo, e ‘ralo’. A foto compartilhada do antes de depois é do fim de semana e a outra de terça-feira (6). “Não sei o motivo. Ela [criança] disse que a ‘prô’ nova foi a única que mexeu no cabelo dela”, disse a mãe.
Assim, a mulher explicou que o cabelo era o xodó da criança e que ela já teve alguns problemas na escola por causa isso. Segundo ela, em 2022 a criança teve um problema com água e passou a ter medo ao lavar o cabelo.
Por isso, a mãe informou a escola para que não lavasse a cabeça da criança na creche e que inclusive a levaria de cabelo bem preso, para que não fosse necessário mexer.
No ano passado, ainda segundo a mãe da criança, outra monitora teria forçado a cabeça da menina durante o banho. Depois disso, a menina passou a ter crises.
Escola foi acionada
Ao Midiamax, a mãe contou que procurou a escola. Porém a instituição informou que nenhuma criança tem acesso a tesouras e que o objeto fica em um lugar alto. A monitora teria dito que somente fez a trança no cabelo da menina. “Não havia ata, comunicado, nada que informasse a situação. Estou sem respostas”, disse bastante abalada com a situação.
Ao procurar a Secretaria de Educação do município, a mãe teria sido informada que o caso seria investigado. “Estou muito chateada. Fui à secretaria e me disseram para não ter expectativa, que seria feito uma investigação, mas não garantiriam nada, que eles não eram Justiça para fazer punição”, lamentou.
A mulher ainda lamenta o prejuízo no desenvolvimento da criança, que já tinha se adaptado e agora não quer mais ir para a escola. “Ela não quer mais ir para a escola, não deixa mexer no cabelo”.
Com medo de represálias, a mãe pretende não levar a filha à creche e aguarda investigação também por parte da polícia, já que registrou ocorrência na delegacia.
Em contato com o secretário da Secretaria e Educação da cidade, Nizael Flôres De Almeida, este informou que será aberto um processo de investigação interno para saber se houve violação dos direitos da criança, por enquanto ninguém foi afastado.