O confronto que deixou dois feridos nesta quinta-feira (12) no município de Antônio João, na fronteira com o Paraguai, envolveu indígenas do Território Cerro Marangatu e policiais militares.
Por determinação judicial, a PM está na área desde outubro de 2023 para impedir novas ocupações. Segundo a corporação, os policiais foram atacados com pedras e flechas quando tentavam apagar incêndio de uma ponte e, para se defender, dispararam tiros de “munição não letal”.
Vídeo mostra o momento em que os policiais conversavam com os indígenas no momento em que a ponte já estava pegando fogo (veja as imagens acima).
Ao Campo Grande News, o comandante do 4ª Batalhão da PM em Ponta Porã, tenente-coronel Edson Guardiano, informou que a corporação permanece no local por determinação da Justiça Federal, para impedir a ocupação da sede da Fazenda Barra. A propriedade é uma das áreas reivindicadas pelos indígenas há quase três décadas.
Em outubro do ano passado, houve tensão entre indígenas e policiais durante tentativa de ocupação da fazenda e de outras propriedades no entorno, mas a situação foi controlada. Desde então, a PM mantém vigilância no local, “por determinação judicial”, reforça o comandante.
Segundo o tenente-coronel, a situação permaneceu sob controle até a manhã de hoje, quando grupo de indígenas tentou ocupar a sede da propriedade e foi repelido pelos policiais.
A tensão se agravou durante o dia. Edson Guardiano seguiu de Ponta Porã para Antônio João, para comandar as negociações. Segundo ele, quando chegou ao local, os indígenas atearam fogo na única ponte de madeira que dá acesso à fazenda.
“Tentamos apagar o fogo, mas eles não aceitaram e nos atacaram com flechas e pedras. Fui atingido por uma flecha, por sorte o dardo não perfurou meu uniforme. Tivemos de repelir o ataque e recuamos”, afirmou ele.
Equipes da Força Nacional foram para o local. “Agora eles estão escondidos no mato ameaçando colocar fogo na ponte de novo e ocupar a sede. Vamos passar a noite aqui, para cumprir a ordem judicial e manter a ordem”, afirmou o comandante.
Fonte: DouradosInformaO confronto que deixou dois feridos nesta quinta-feira (12) no município de Antônio João, na fronteira com o Paraguai, envolveu indígenas do Território Cerro Marangatu e policiais militares.
Por determinação judicial, a PM está na área desde outubro de 2023 para impedir novas ocupações. Segundo a corporação, os policiais foram atacados com pedras e flechas quando tentavam apagar incêndio de uma ponte e, para se defender, dispararam tiros de “munição não letal”.
Vídeo mostra o momento em que os policiais conversavam com os indígenas no momento em que a ponte já estava pegando fogo (veja as imagens acima).
Ao Campo Grande News, o comandante do 4ª Batalhão da PM em Ponta Porã, tenente-coronel Edson Guardiano, informou que a corporação permanece no local por determinação da Justiça Federal, para impedir a ocupação da sede da Fazenda Barra. A propriedade é uma das áreas reivindicadas pelos indígenas há quase três décadas.
Em outubro do ano passado, houve tensão entre indígenas e policiais durante tentativa de ocupação da fazenda e de outras propriedades no entorno, mas a situação foi controlada. Desde então, a PM mantém vigilância no local, “por determinação judicial”, reforça o comandante.
Segundo o tenente-coronel, a situação permaneceu sob controle até a manhã de hoje, quando grupo de indígenas tentou ocupar a sede da propriedade e foi repelido pelos policiais.
A tensão se agravou durante o dia. Edson Guardiano seguiu de Ponta Porã para Antônio João, para comandar as negociações. Segundo ele, quando chegou ao local, os indígenas atearam fogo na única ponte de madeira que dá acesso à fazenda.
“Tentamos apagar o fogo, mas eles não aceitaram e nos atacaram com flechas e pedras. Fui atingido por uma flecha, por sorte o dardo não perfurou meu uniforme. Tivemos de repelir o ataque e recuamos”, afirmou ele.
Equipes da Força Nacional foram para o local. “Agora eles estão escondidos no mato ameaçando colocar fogo na ponte de novo e ocupar a sede. Vamos passar a noite aqui, para cumprir a ordem judicial e manter a ordem”, afirmou o comandante.