Após cinco anos de hiato, o famoso horário de verão poderá voltar em novembro. A informação foi anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na quarta-feira (2). Para ele, a alternativa é viável e possível caso o país continue enfrentando queimadas e não tenha melhora no cenário hidrológico. O horário foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2019.
Alexandre acrescentou que esteve reunido com representantes das companhias aéreas no mês passado para debate do tema. O CEO da Azul, John Rodgerson, chegou a reconhecer que a opção é boa, mas que exige tempo, pois não só mudaria a vida da população, mas das empresas aéreas também, pois altera o planejamento de voos. Para o executivo, seriam necessários 45 dias, no mínimo, para a reprogramação.
O eventual retorno do horário já preocupava a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). À Folha de São Paula, ela explica que a volta do horário traria impactos não somente no período de votação das eleições municipais como na divulgação dos resultados.
Bolsonaro assinou em abril de 2019 o decreto que revogava o horário de verão. A assinatura ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto. Conforme o ex-presidente, a medida atendia o resultado de estudos que analisaram a economia de energia no período e como o relógio biológico da população é afetado. Uma das justificativas para o fim do horário foi que a produtividade dos trabalhadores cai.
'Justo anseio da população brasileira [o fim do horário de verão]. Eu concordo que eu sempre reclamei do horário de verão. E tive a oportunidade, agora, atendendo às pesquisas que fizemos, também, que mais de 70% da população era favorável ao fim do horário de verão', disse na época.
O adiantamento dos relógios em uma hora era aplicado nos seguintes Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal. Este período do ano costumava ser entre outubro e fevereiro.
Fonte: MSNEWS
Após cinco anos de hiato, o famoso horário de verão poderá voltar em novembro. A informação foi anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na quarta-feira (2). Para ele, a alternativa é viável e possível caso o país continue enfrentando queimadas e não tenha melhora no cenário hidrológico. O horário foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2019.
Alexandre acrescentou que esteve reunido com representantes das companhias aéreas no mês passado para debate do tema. O CEO da Azul, John Rodgerson, chegou a reconhecer que a opção é boa, mas que exige tempo, pois não só mudaria a vida da população, mas das empresas aéreas também, pois altera o planejamento de voos. Para o executivo, seriam necessários 45 dias, no mínimo, para a reprogramação.
O eventual retorno do horário já preocupava a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). À Folha de São Paula, ela explica que a volta do horário traria impactos não somente no período de votação das eleições municipais como na divulgação dos resultados.
Bolsonaro assinou em abril de 2019 o decreto que revogava o horário de verão. A assinatura ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto. Conforme o ex-presidente, a medida atendia o resultado de estudos que analisaram a economia de energia no período e como o relógio biológico da população é afetado. Uma das justificativas para o fim do horário foi que a produtividade dos trabalhadores cai.
'Justo anseio da população brasileira [o fim do horário de verão]. Eu concordo que eu sempre reclamei do horário de verão. E tive a oportunidade, agora, atendendo às pesquisas que fizemos, também, que mais de 70% da população era favorável ao fim do horário de verão', disse na época.
O adiantamento dos relógios em uma hora era aplicado nos seguintes Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal. Este período do ano costumava ser entre outubro e fevereiro.