Se você tem mais de 20 anos, provavelmente pegou a época dos telefones fixos. De vários modelos e cores, os aparelhos de telefone além de conectar as pessoas, serviam como decoração nas salas e demais cômodos da casa. Mas, já parou para pensar que eles estão em extinção?
Linha telefônica é algo extremamente raro de se encontrar hoje em dia, sendo que as comercias são as mais comuns de terem sobrevivido às evoluções tecnológicas. Com o avanço da telefonia, os telefones fixos foram sendo, aos poucos, substituídos pelos celulares e, logo mais, pelos smartphones.
Assim, tudo o que os usuários de smartphones precisam atualmente é de um chip, pré ou pós-pago. Os primeiros funcionam com recarga de créditos, que conferem saldos para ligações e outras atividades. Já os últimos, operam através de uma conta, mantida mensalmente nas operadoras de celulares.
Entretanto, ter uma linha telefônica já foi um luxo nas casas dos brasileiros. Conforme a historiadora do IHGMS (Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul), Madalena Greco, o telefone doméstico começa a se popularizar no final da década de 70 e início dos anos 80. Antes disso, era uma raridade.
“O telefone não era doméstico, era raro e caro. Não era qualquer um que tinha. Já no final de 70, e começo dos anos 80, as casas começam a ter acesso”, conta.
Isso se dava não apenas por falta de poder aquisitivo da população, mas de indisponibilidade nas companhias telefônicas. Assim, até os anos 2000, o telefone doméstico era considerado um luxo e poucas famílias podiam tê-lo em suas casas.
“Você não achava linhas de telefone. Não era nem questão de não poder comprar, era realmente ter essa disponibilidade na companhia telefônica para oferecer essas linhas. Depois dos anos 2000 começa o desespero do celular”, afirma.
Telefones hoje são itens decorativos
Mesmo com o desuso dos telefones fixos, não se pode negar que eles são charmosos e funcionam como ótimos itens decorativos. Dessa forma, hoje em dia eles são procurados com essa finalidade, principalmente por colecionadores de antiguidades.
É o caso da moradora de São Gabriel do Oeste, Alice de Souza Lima, 38 anos. Amante de objetos vintage, ela conta com uma pequena coleção de telefones do tipo discador, em três cores diferentes: vermelho, rosa e bege.
“Os telefones são apenas decorativos, sem linha. Eu já colecionava itens vintage para decoração. Então, ganhei dois telefones de um amigo, que mora em Campo Grande, e o outro ganhei aqui na minha cidade”, conta.
Telefones estão à venda em antiquários e em anúncios na internet
Assim como Alice, diversas pessoas colecionam os modelos de telefones fixos. Nos antiquários, por exemplo, a procura ainda é frequente. É o caso do Arco da Velha, em Campo Grande, que conta com várias opções para os apreciadores das antiguidades.
A vendedora da loja, Diva Palhano, 43 anos, conta que a procura pelos itens já foi maior em anos anteriores, pois o intuito era usá-los com a função original, mas hoje em dia os compradores querem mesmo decorar os ambientes com os telefones.
“Teve uma época que a gente vendia mais, até para uso mesmo. Isso a uns 10 anos atrás, quando o vintage ficou em alta, e vendemos muito. Agora é mais para decoração mesmo. Os mais procurados são os de baquelites, que são os de parede. Eles são bem pesados”, conta.
Os valores dos itens na loja variam de R$ 120 a R$ 150. No Marketplace os telefones podem ser encontrados também por preços diversos. Os mais simples custam em torno de R$ 50, enquanto os mais raros e conservados podem custar R$ 350. Além disso, os telefones que levam decoração de personagens, costumar ter valor mais elevado.
Fonte: Midiamax
Se você tem mais de 20 anos, provavelmente pegou a época dos telefones fixos. De vários modelos e cores, os aparelhos de telefone além de conectar as pessoas, serviam como decoração nas salas e demais cômodos da casa. Mas, já parou para pensar que eles estão em extinção?
Linha telefônica é algo extremamente raro de se encontrar hoje em dia, sendo que as comercias são as mais comuns de terem sobrevivido às evoluções tecnológicas. Com o avanço da telefonia, os telefones fixos foram sendo, aos poucos, substituídos pelos celulares e, logo mais, pelos smartphones.
Assim, tudo o que os usuários de smartphones precisam atualmente é de um chip, pré ou pós-pago. Os primeiros funcionam com recarga de créditos, que conferem saldos para ligações e outras atividades. Já os últimos, operam através de uma conta, mantida mensalmente nas operadoras de celulares.
Entretanto, ter uma linha telefônica já foi um luxo nas casas dos brasileiros. Conforme a historiadora do IHGMS (Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul), Madalena Greco, o telefone doméstico começa a se popularizar no final da década de 70 e início dos anos 80. Antes disso, era uma raridade.
“O telefone não era doméstico, era raro e caro. Não era qualquer um que tinha. Já no final de 70, e começo dos anos 80, as casas começam a ter acesso”, conta.
Isso se dava não apenas por falta de poder aquisitivo da população, mas de indisponibilidade nas companhias telefônicas. Assim, até os anos 2000, o telefone doméstico era considerado um luxo e poucas famílias podiam tê-lo em suas casas.
“Você não achava linhas de telefone. Não era nem questão de não poder comprar, era realmente ter essa disponibilidade na companhia telefônica para oferecer essas linhas. Depois dos anos 2000 começa o desespero do celular”, afirma.
Telefones hoje são itens decorativos
Mesmo com o desuso dos telefones fixos, não se pode negar que eles são charmosos e funcionam como ótimos itens decorativos. Dessa forma, hoje em dia eles são procurados com essa finalidade, principalmente por colecionadores de antiguidades.
É o caso da moradora de São Gabriel do Oeste, Alice de Souza Lima, 38 anos. Amante de objetos vintage, ela conta com uma pequena coleção de telefones do tipo discador, em três cores diferentes: vermelho, rosa e bege.
“Os telefones são apenas decorativos, sem linha. Eu já colecionava itens vintage para decoração. Então, ganhei dois telefones de um amigo, que mora em Campo Grande, e o outro ganhei aqui na minha cidade”, conta.
Telefones estão à venda em antiquários e em anúncios na internet
Assim como Alice, diversas pessoas colecionam os modelos de telefones fixos. Nos antiquários, por exemplo, a procura ainda é frequente. É o caso do Arco da Velha, em Campo Grande, que conta com várias opções para os apreciadores das antiguidades.
A vendedora da loja, Diva Palhano, 43 anos, conta que a procura pelos itens já foi maior em anos anteriores, pois o intuito era usá-los com a função original, mas hoje em dia os compradores querem mesmo decorar os ambientes com os telefones.
“Teve uma época que a gente vendia mais, até para uso mesmo. Isso a uns 10 anos atrás, quando o vintage ficou em alta, e vendemos muito. Agora é mais para decoração mesmo. Os mais procurados são os de baquelites, que são os de parede. Eles são bem pesados”, conta.
Os valores dos itens na loja variam de R$ 120 a R$ 150. No Marketplace os telefones podem ser encontrados também por preços diversos. Os mais simples custam em torno de R$ 50, enquanto os mais raros e conservados podem custar R$ 350. Além disso, os telefones que levam decoração de personagens, costumar ter valor mais elevado.