Uma gestante e seu bebê de 27 semanas (aproximadamente sete meses) passaram por uma cirurgia fetal no último sábado (3), em Campo Grande. É a terceira vez que o procedimento, bastante delicado, é realizado em Mato Grosso do Sul.
A cirurgia tratou uma malformação chamada meningomielocele, que pode ocorrer nas primeiras semanas de formação do feto. Ela provoca uma abertura na coluna vertebral e deixa ligações neurais expostas. Causa problemas como a paralisia e hidrocefalia.
A operação foi feita no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, sob a coordenação do cirurgião Maurício Saito. Ele é um especialista de São Paulo, que percorre o Brasil para atuar em casos assim. Veio do mesmo estado para também participar do procedimento o médico Alexandre Silva e Silva. Ambos atuaram no caso de forma voluntária, segundo a instituição.
Um a cada mil nascimentos é a taxa de incidência da meningomielocele no Brasil, segundo Saito. Ele dá mais detalhes da malformação. "É a mais comum, que ocorre na parte final da coluna responsável pela movimentação dos membros inferiores, da urina e pelo controle intestinal. Como há essa exposição dos nervos, é muito comum a criança ficar paraplégica, não ter o controle do urina e da evacuação”, disse.
A cirurgia foi bem sucedida. Ela poderá proporcionar mais qualidade de vida à criança após o nascimento, ao reduzir os impactos da malformação.
A identidade da paciente foi preservada pelo hospital porque ela é adolescente. Mãe e bebê passam bem.
Como é feita - Embora delicada, a cirurgia não exige que a barriga da mãe seja aberta. Ela é feita mediante uma endoscopia dentro do útero, com uso de câmera. A técnica é classificada como minimamente invasiva.
“São feitas pequenas incisões de aproximadamente meio centímetro por onde passam alguns tubinhos que chamamos de trocateres. Por eles, introduzimos uma câmera e os instrumentos para realizar a correção da malformação”, descreve Alexandre.
Causas - A mielomeningocele não tem causas bem definidas. Em alguns casos, há indícios que esteja relacionada à deficiência de ferro, o ácido fólico.
De acordo com o Ministério da Saúde, suplementação do nutriente durante a gestação pode evitar cerca de 70% dos casos.
Fonte: Campo Grande News
Uma gestante e seu bebê de 27 semanas (aproximadamente sete meses) passaram por uma cirurgia fetal no último sábado (3), em Campo Grande. É a terceira vez que o procedimento, bastante delicado, é realizado em Mato Grosso do Sul.
A cirurgia tratou uma malformação chamada meningomielocele, que pode ocorrer nas primeiras semanas de formação do feto. Ela provoca uma abertura na coluna vertebral e deixa ligações neurais expostas. Causa problemas como a paralisia e hidrocefalia.
A operação foi feita no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, sob a coordenação do cirurgião Maurício Saito. Ele é um especialista de São Paulo, que percorre o Brasil para atuar em casos assim. Veio do mesmo estado para também participar do procedimento o médico Alexandre Silva e Silva. Ambos atuaram no caso de forma voluntária, segundo a instituição.
Um a cada mil nascimentos é a taxa de incidência da meningomielocele no Brasil, segundo Saito. Ele dá mais detalhes da malformação. "É a mais comum, que ocorre na parte final da coluna responsável pela movimentação dos membros inferiores, da urina e pelo controle intestinal. Como há essa exposição dos nervos, é muito comum a criança ficar paraplégica, não ter o controle do urina e da evacuação”, disse.
A cirurgia foi bem sucedida. Ela poderá proporcionar mais qualidade de vida à criança após o nascimento, ao reduzir os impactos da malformação.
A identidade da paciente foi preservada pelo hospital porque ela é adolescente. Mãe e bebê passam bem.
Como é feita - Embora delicada, a cirurgia não exige que a barriga da mãe seja aberta. Ela é feita mediante uma endoscopia dentro do útero, com uso de câmera. A técnica é classificada como minimamente invasiva.
“São feitas pequenas incisões de aproximadamente meio centímetro por onde passam alguns tubinhos que chamamos de trocateres. Por eles, introduzimos uma câmera e os instrumentos para realizar a correção da malformação”, descreve Alexandre.
Causas - A mielomeningocele não tem causas bem definidas. Em alguns casos, há indícios que esteja relacionada à deficiência de ferro, o ácido fólico.
De acordo com o Ministério da Saúde, suplementação do nutriente durante a gestação pode evitar cerca de 70% dos casos.