Ramiro Gonzaga Barros, 36 anos, preso no dia 21 de janeiro, suspeitos de estuprar 163 crianças e adolescentes que conhecia nas redes sociais, fez vítima em Mato Grosso do Sul. O homem armazenava conteúdos de pornografia infantil e foi capturado no Rio Grande do Sul.
Conforme divulgado pelo UOL, Ramiro se aproximava das jovens utilizando perfis falsos nas redes sociais. Ele fingir ser uma menina mais jovem e pedia vídeos íntimos das garotas, criando amizade com as vítimas. O número de vítimas foi confirmado nesta terça-feira (6), pelo delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pelo caso.
Na época dos crimes, as vítimas tinham entre 8 e 13 anos. Segundo a Polícia Civil, foram identificadas vítimas de ao menos sete estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Acre, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
As investigações apontam que Ramiro cometia os crimes há 16 anos e ameaça as vítimas após receber os primeiros vídeos íntimos delas. As imagens eram catalogadas em pastas. Mais de 750 arquivos foram encontrados nos dispositivos eletrônicos do suspeito.
As pastas eram classificadas por nomes ou apelidos, mostrou a análise do Instituto Geral de Perícias. Organização que facilitou o processo de identificação das vítimas, segundo a Polícia Civil.
Alguns dos estupros foram cometidos presencialmente, mostraram as investigações. A polícia informou que fez ao menos três pedidos de prisão preventiva contra o homem por casos de violência sexual contra menores de 13 anos. A defesa de Ramiro afirmou que só um mandado de prisão foi cumprido até o momento.
Após ser preso, homem se manteve em silêncio. Ao UOL, o advogado de Ramiro, Rodrigo Batista, afirmou que a defesa "não desconhece a gravidade dos fatos que estão sendo apurados" e que a apuração deve respeitar os limites de um devido processo legal.
Policiais civis analisando arquivos no computador do suspeito (Foto: Divulgação/Polícia Civil do Rio Grande do Sul)
A defesa também afirmou que tem dificuldade de acessar a íntegra dos autos. Segundo o advogado, há uma "grande resistência imotivada para acesso a materiais", o que tem sido um obstáculo para a "perícia sob a perspectiva defensiva" que eles querem fazer.
Sigilo do processo na Justiça não é respeitado pela polícia, diz advogado. Ao UOL, Batista afirmou que a divulgação de dados sensíveis sobre a identidade do suspeito tem contribuído não só na exposição das vítimas e de seus familiares, como também tem tornado os familiares de Ramiro alvo de linchamento virtual.
Fonte: CampoGrandeNewsRamiro Gonzaga Barros, 36 anos, preso no dia 21 de janeiro, suspeitos de estuprar 163 crianças e adolescentes que conhecia nas redes sociais, fez vítima em Mato Grosso do Sul. O homem armazenava conteúdos de pornografia infantil e foi capturado no Rio Grande do Sul.
Conforme divulgado pelo UOL, Ramiro se aproximava das jovens utilizando perfis falsos nas redes sociais. Ele fingir ser uma menina mais jovem e pedia vídeos íntimos das garotas, criando amizade com as vítimas. O número de vítimas foi confirmado nesta terça-feira (6), pelo delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pelo caso.
Na época dos crimes, as vítimas tinham entre 8 e 13 anos. Segundo a Polícia Civil, foram identificadas vítimas de ao menos sete estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Acre, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
As investigações apontam que Ramiro cometia os crimes há 16 anos e ameaça as vítimas após receber os primeiros vídeos íntimos delas. As imagens eram catalogadas em pastas. Mais de 750 arquivos foram encontrados nos dispositivos eletrônicos do suspeito.
As pastas eram classificadas por nomes ou apelidos, mostrou a análise do Instituto Geral de Perícias. Organização que facilitou o processo de identificação das vítimas, segundo a Polícia Civil.
Alguns dos estupros foram cometidos presencialmente, mostraram as investigações. A polícia informou que fez ao menos três pedidos de prisão preventiva contra o homem por casos de violência sexual contra menores de 13 anos. A defesa de Ramiro afirmou que só um mandado de prisão foi cumprido até o momento.
Após ser preso, homem se manteve em silêncio. Ao UOL, o advogado de Ramiro, Rodrigo Batista, afirmou que a defesa "não desconhece a gravidade dos fatos que estão sendo apurados" e que a apuração deve respeitar os limites de um devido processo legal.
Policiais civis analisando arquivos no computador do suspeito (Foto: Divulgação/Polícia Civil do Rio Grande do Sul)
A defesa também afirmou que tem dificuldade de acessar a íntegra dos autos. Segundo o advogado, há uma "grande resistência imotivada para acesso a materiais", o que tem sido um obstáculo para a "perícia sob a perspectiva defensiva" que eles querem fazer.
Sigilo do processo na Justiça não é respeitado pela polícia, diz advogado. Ao UOL, Batista afirmou que a divulgação de dados sensíveis sobre a identidade do suspeito tem contribuído não só na exposição das vítimas e de seus familiares, como também tem tornado os familiares de Ramiro alvo de linchamento virtual.