Março termina com péssimas perspectivas para o transporte hidroviário em Mato Grosso do Sul. uol.com.br/cotidiano/2024/rio-paraguai-e-pantanal-podem-ter-em-2024-a-pior-seca-da-historia-de-mato-grosso-do-sul/">Com o nível do rio Paraguai baixíssimo e o início do período de estiagem, a exportação de minério para a Argentina já migrou dos rios para a rodovia e a expectativa é de piora. Quem trabalha na área, contabiliza prejuízos e torce por um ‘milagre hídrico’ nos próximos meses.
No dia 28 de março de 2024, o nível do rio Paraguai, em Ladário, chegou a 0,92 cm. O resultado é o pior dos últimos sete anos e muito abaixo do nível de 2,40 metros registrado no mesmo dia de 2023. Nesse cenário, transportar minério pela hidrovia até a Argentina se tornou inviável pelo custo, já que não é possível atingir a capacidade máxima das barcaças.
O gerente do terminal portuário Odfjell em Ladário, Eliseu Carreiro, explica que o nível do rio atual não permite o carregamento total das barcaças. Normalmente, cada barcaça é carregada com 3 mil toneladas de minério de ferro e o comboio sai com 16 a 20 barcaças para exportação. Atualmente, só é possível carregar 1 mil tonelada por barcaça.
Sem atingir a capacidade máxima, o transporte de minério pela hidrovia fica inviável, já que o preço passa a não compensar para o exportador. Restam às empresas colocar a carga nas rodovias para chegar ao destino, a Argentina.
“Está muito atípico em relação ao ano passado. Para o transporte fluvial, o cenário está se desenhando como o pior de todos os tempos e estamos preocupados com o que pode acontecer”, conta ele ao contabilizar os prejuízos. No terminal, a carga exportada no primeiro trimestre representa apenas 10% do volume do mesmo período do ano passado.
Fonte: MidiamaxMarço termina com péssimas perspectivas para o transporte hidroviário em Mato Grosso do Sul. uol.com.br/cotidiano/2024/rio-paraguai-e-pantanal-podem-ter-em-2024-a-pior-seca-da-historia-de-mato-grosso-do-sul/">Com o nível do rio Paraguai baixíssimo e o início do período de estiagem, a exportação de minério para a Argentina já migrou dos rios para a rodovia e a expectativa é de piora. Quem trabalha na área, contabiliza prejuízos e torce por um ‘milagre hídrico’ nos próximos meses.
No dia 28 de março de 2024, o nível do rio Paraguai, em Ladário, chegou a 0,92 cm. O resultado é o pior dos últimos sete anos e muito abaixo do nível de 2,40 metros registrado no mesmo dia de 2023. Nesse cenário, transportar minério pela hidrovia até a Argentina se tornou inviável pelo custo, já que não é possível atingir a capacidade máxima das barcaças.
O gerente do terminal portuário Odfjell em Ladário, Eliseu Carreiro, explica que o nível do rio atual não permite o carregamento total das barcaças. Normalmente, cada barcaça é carregada com 3 mil toneladas de minério de ferro e o comboio sai com 16 a 20 barcaças para exportação. Atualmente, só é possível carregar 1 mil tonelada por barcaça.
Sem atingir a capacidade máxima, o transporte de minério pela hidrovia fica inviável, já que o preço passa a não compensar para o exportador. Restam às empresas colocar a carga nas rodovias para chegar ao destino, a Argentina.
“Está muito atípico em relação ao ano passado. Para o transporte fluvial, o cenário está se desenhando como o pior de todos os tempos e estamos preocupados com o que pode acontecer”, conta ele ao contabilizar os prejuízos. No terminal, a carga exportada no primeiro trimestre representa apenas 10% do volume do mesmo período do ano passado.