Após parir, mães ficam com bebês em cadeira no corredor de hospital em MS


Em 2022, corredor da maternidade como deveria estar sempre: sem macas e cadeiras (Foto: Arquivo/Humap)

O momento após o parto pede tranquilidade e algum descanso, além de medidas que protejam mães e bebês de possíveis riscos. Mas isso não está sendo garantido às mães e recém-nascidos no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), o HU de Campo Campo Grande. 

Na noite desta segunda-feira (8), vídeos enviados por servidor da instituição pública mostram recém-paridas sentadas em cadeiras de plástico com bebês nascidos há poucas horas no colo (assista acima).

 

Por causa da superlotação, o jeito é se acomodar ali ou em macas improvisadas no corredor da maternidade e do centro obstétrico, onde são feitos os partos. "Eles ficam em sofrimento, no desconforto, em vulnerabilidade e expostos a riscos sérios", diz o denunciante sobre os pacientes.

 

O perigo de pegar uma infecção é maior no corredor, onde "todo tipo de pessoa circula", destaca o servidor, que preferiu não ser identificado.

 

Fora isso, devido ao pouco espaço e estarem se recuperando dos partos, seja o natural ou o cirúrgico, as mulheres podem até derrubar os filhos, sem querer. "Se um bebê cai, pode ter um traumatismo craniano e morrer", alerta também. 

Não fosse o bastante, as mães ainda precisam lidar com constrangimentos.

 

"Enquanto estão amamentando em cadeiras desconfortáveis, elas sangram, sujam a roupa e não têm onde se trocar e tomar um banho de imediato. Já vimos mulheres todas ensaguentadas, morrendo de vergonha, que ainda estão sem acompanhantes", relata ainda o servidor.

 

Esperando há 1 dia - Jovem de 21 anos, que também optou em não se identificar, relatou à reportagem a demora para passar por cirurgia cesariana. Ela está no hospital desde as 8h de ontem (8), completando 24 horas de espera nesta manhã.

 

A gestante aguarda numa cadeira de fio. "Já me deram muitas desculpas. Que não tinha leito e não tinha como me operar e deixar na cadeira de fio no corredor. Que o centro obstétrico estava sobrecarregado por conta de cirurgias de emergência", cita.

 

A mulher tem problema de saúde que poderia gerar complicação num parto normal, por isso, o mais indicado no caso é o parto cirúrgico.

 

Ela ficou em jejum desde o almoço de domingo (7) até dar entrada na instituição. Se alimentou, mas pouco, desde que a cirurgia foi adiada. "Como eles não fizeram o parto ontem, me deram um pão e um copo de chá às 21h de ontem para reiniciar o jejum total à 00h", conta. A previsão é a cesariana ocorrer hoje, às 13h.

 

Faltam profissionais - O caos acaba agravado pela falta de profissionais para atender tanta gente. "Todos se desdobram, mas teve um dia que um bebê precisava de atendimento de urgência e não tinha médico plantonista para atender e nem leito neonatal. O que tinha era um obstetra que estava fazendo uma cirurgia", continua contando o servidor. 

Não fosse o bastante, as mães ainda precisam lidar com constrangimentos.

 

"Enquanto estão amamentando em cadeiras desconfortáveis, elas sangram, sujam a roupa e não têm onde se trocar e tomar um banho de imediato. Já vimos mulheres todas ensaguentadas, morrendo de vergonha, que ainda estão sem acompanhantes", relata ainda o servidor.

 

Esperando há 1 dia - Jovem de 21 anos, que também optou em não se identificar, relatou à reportagem a demora para passar por cirurgia cesariana. Ela está no hospital desde as 8h de ontem (8), completando 24 horas de espera nesta manhã.

 

A gestante aguarda numa cadeira de fio. "Já me deram muitas desculpas. Que não tinha leito e não tinha como me operar e deixar na cadeira de fio no corredor. Que o centro obstétrico estava sobrecarregado por conta de cirurgias de emergência", cita.

 

A mulher tem problema de saúde que poderia gerar complicação num parto normal, por isso, o mais indicado no caso é o parto cirúrgico.

 

Ela ficou em jejum desde o almoço de domingo (7) até dar entrada na instituição. Se alimentou, mas pouco, desde que a cirurgia foi adiada. "Como eles não fizeram o parto ontem, me deram um pão e um copo de chá às 21h de ontem para reiniciar o jejum total à 00h", conta. A previsão é a cesariana ocorrer hoje, às 13h.

 

Faltam profissionais - O caos acaba agravado pela falta de profissionais para atender tanta gente. "Todos se desdobram, mas teve um dia que um bebê precisava de atendimento de urgência e não tinha médico plantonista para atender e nem leito neonatal. 

Fonte: CampoGrandeNews



Após parir, mães ficam com bebês em cadeira no corredor de hospital em MS

Em 2022, corredor da maternidade como deveria estar sempre: sem macas e cadeiras (Foto: Arquivo/Humap)

O momento após o parto pede tranquilidade e algum descanso, além de medidas que protejam mães e bebês de possíveis riscos. Mas isso não está sendo garantido às mães e recém-nascidos no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), o HU de Campo Campo Grande. 

Na noite desta segunda-feira (8), vídeos enviados por servidor da instituição pública mostram recém-paridas sentadas em cadeiras de plástico com bebês nascidos há poucas horas no colo (assista acima).

 

Por causa da superlotação, o jeito é se acomodar ali ou em macas improvisadas no corredor da maternidade e do centro obstétrico, onde são feitos os partos. "Eles ficam em sofrimento, no desconforto, em vulnerabilidade e expostos a riscos sérios", diz o denunciante sobre os pacientes.

 

O perigo de pegar uma infecção é maior no corredor, onde "todo tipo de pessoa circula", destaca o servidor, que preferiu não ser identificado.

 

Fora isso, devido ao pouco espaço e estarem se recuperando dos partos, seja o natural ou o cirúrgico, as mulheres podem até derrubar os filhos, sem querer. "Se um bebê cai, pode ter um traumatismo craniano e morrer", alerta também. 

Não fosse o bastante, as mães ainda precisam lidar com constrangimentos.

 

"Enquanto estão amamentando em cadeiras desconfortáveis, elas sangram, sujam a roupa e não têm onde se trocar e tomar um banho de imediato. Já vimos mulheres todas ensaguentadas, morrendo de vergonha, que ainda estão sem acompanhantes", relata ainda o servidor.

 

Esperando há 1 dia - Jovem de 21 anos, que também optou em não se identificar, relatou à reportagem a demora para passar por cirurgia cesariana. Ela está no hospital desde as 8h de ontem (8), completando 24 horas de espera nesta manhã.

 

A gestante aguarda numa cadeira de fio. "Já me deram muitas desculpas. Que não tinha leito e não tinha como me operar e deixar na cadeira de fio no corredor. Que o centro obstétrico estava sobrecarregado por conta de cirurgias de emergência", cita.

 

A mulher tem problema de saúde que poderia gerar complicação num parto normal, por isso, o mais indicado no caso é o parto cirúrgico.

 

Ela ficou em jejum desde o almoço de domingo (7) até dar entrada na instituição. Se alimentou, mas pouco, desde que a cirurgia foi adiada. "Como eles não fizeram o parto ontem, me deram um pão e um copo de chá às 21h de ontem para reiniciar o jejum total à 00h", conta. A previsão é a cesariana ocorrer hoje, às 13h.

 

Faltam profissionais - O caos acaba agravado pela falta de profissionais para atender tanta gente. "Todos se desdobram, mas teve um dia que um bebê precisava de atendimento de urgência e não tinha médico plantonista para atender e nem leito neonatal. O que tinha era um obstetra que estava fazendo uma cirurgia", continua contando o servidor. 

Não fosse o bastante, as mães ainda precisam lidar com constrangimentos.

 

"Enquanto estão amamentando em cadeiras desconfortáveis, elas sangram, sujam a roupa e não têm onde se trocar e tomar um banho de imediato. Já vimos mulheres todas ensaguentadas, morrendo de vergonha, que ainda estão sem acompanhantes", relata ainda o servidor.

 

Esperando há 1 dia - Jovem de 21 anos, que também optou em não se identificar, relatou à reportagem a demora para passar por cirurgia cesariana. Ela está no hospital desde as 8h de ontem (8), completando 24 horas de espera nesta manhã.

 

A gestante aguarda numa cadeira de fio. "Já me deram muitas desculpas. Que não tinha leito e não tinha como me operar e deixar na cadeira de fio no corredor. Que o centro obstétrico estava sobrecarregado por conta de cirurgias de emergência", cita.

 

A mulher tem problema de saúde que poderia gerar complicação num parto normal, por isso, o mais indicado no caso é o parto cirúrgico.

 

Ela ficou em jejum desde o almoço de domingo (7) até dar entrada na instituição. Se alimentou, mas pouco, desde que a cirurgia foi adiada. "Como eles não fizeram o parto ontem, me deram um pão e um copo de chá às 21h de ontem para reiniciar o jejum total à 00h", conta. A previsão é a cesariana ocorrer hoje, às 13h.

 

Faltam profissionais - O caos acaba agravado pela falta de profissionais para atender tanta gente. "Todos se desdobram, mas teve um dia que um bebê precisava de atendimento de urgência e não tinha médico plantonista para atender e nem leito neonatal. 


Fonte: CampoGrandeNews


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