Duas portarias publicadas pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (9) cancelam autorizações concedidas à empresa Suzano para desmatamento de áreas de mata nativa nos municípios de com.br/municipios/jaraguari/">Jaraguari e Ribas do Rio Pardo. O cancelamento ocorre a pedido da própria Suzano para transferrir para outra empresa a titularidade das duas áreas que possuem árvores para corte.
Nas portarias, o Imasul diz que o cancelamento ocorre “a pedido” para retificação de dois CANIs (Corte de Árvores Isoladas Nativas) emitidos em 2023. O documento é solicitado por empresas que trabalham com supressão vegetal para aval de desmatamento quando a área é convertida para uso alternativo do solo.
Os dois processos que tiveram as autorizações canceladas são os CANI N. 1603/2023, referente a área em Jaraguari e o N. 954/2023, de área em Ribas do Rio Pardo. Ribas é a cidade onde a Suzano constrói fábrica que deve ser inaugurada em junho e produzirá mais de 2 milhões de toneladas de celulose por ano.
Nas justificativas para os cancelamentos, o Imasul detalha que a Política Nacional do Meio Ambiente prevê a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
Confira as portarias que cancelam autorizações da Suzano:
Em resposta ao Jornal Midiamax, a Suzano informou, por meio da assessoria de imprensa, que o cancelamento das autorizações se deu porque a empresa solicitou alteração da razão social da empresa responsável pelo corte de árvores isoladas nas duas áreas.
Na prática, a supressão de vegetação será feita por outra empresa e não mais pela Suzano. Para que o procedimento seja regularizado, o Imasul faz o cancelamento da autorização para repassá-la a outra empresa.
Confira a nota na íntegra:
“A empresa esclarece que as operações florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul seguem normalmente e em conformidade com as normas e autorizações ambientais. Considerando que o Imasul recebeu um pedido de Alteração de Razão Social (ALRS) da autorização para o corte de árvores isoladas de uma fazenda específica no município de Jaraguari, o procedimento do órgão é a publicação no diário oficial do cancelamento desta autorização em nome da Suzano, em função da referida transferência de titularidade“.
A Suzano, gigante da celulose, protagoniza polêmica ambiental instalada em Mato Grosso do Sul desde que a estrada-parque Piraputanga, a MS-450, passou a ter circulação diária de até 20 tritrens abarrotados de eucalipto.
Segundo os ambientalistas, trecho de 11 quilômetros da estrada construída para uso contemplativo da natureza será ocupado pelos tritrens, carretas gigantes com três vagões ou semirreboques, por um período de no mínimo três anos. Cada carreta gigante tem capacidade para transportar até 74 toneladas de carga bruta.
A liberação causou racha no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga. Segundo o instituto SOS Pantanal, o intensivo tráfego de caminhões, mais de 20 caminhões por dia, com carga total de até 74 toneladas, aumenta os riscos às infraestruturas, às vidas humanas e animais.
Sobre o impacto dos tritrens, a Suzano já informou anteriormente em nota, que implantou uma série de soluções que permitiram iniciar um transporte de madeira seguro e sustentável ao longo do trecho de 11 quilômetros da MS-450, que inclusive já é utilizada por outras empresas de Mato Grosso do Sul para o transporte de cargas.
*Matéria atualizada às 11h50 para acréscimo de posicionamento da Suzano.
Fonte: MidiamaxDuas portarias publicadas pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (9) cancelam autorizações concedidas à empresa Suzano para desmatamento de áreas de mata nativa nos municípios de com.br/municipios/jaraguari/">Jaraguari e Ribas do Rio Pardo. O cancelamento ocorre a pedido da própria Suzano para transferrir para outra empresa a titularidade das duas áreas que possuem árvores para corte.
Nas portarias, o Imasul diz que o cancelamento ocorre “a pedido” para retificação de dois CANIs (Corte de Árvores Isoladas Nativas) emitidos em 2023. O documento é solicitado por empresas que trabalham com supressão vegetal para aval de desmatamento quando a área é convertida para uso alternativo do solo.
Os dois processos que tiveram as autorizações canceladas são os CANI N. 1603/2023, referente a área em Jaraguari e o N. 954/2023, de área em Ribas do Rio Pardo. Ribas é a cidade onde a Suzano constrói fábrica que deve ser inaugurada em junho e produzirá mais de 2 milhões de toneladas de celulose por ano.
Nas justificativas para os cancelamentos, o Imasul detalha que a Política Nacional do Meio Ambiente prevê a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
Confira as portarias que cancelam autorizações da Suzano:
Em resposta ao Jornal Midiamax, a Suzano informou, por meio da assessoria de imprensa, que o cancelamento das autorizações se deu porque a empresa solicitou alteração da razão social da empresa responsável pelo corte de árvores isoladas nas duas áreas.
Na prática, a supressão de vegetação será feita por outra empresa e não mais pela Suzano. Para que o procedimento seja regularizado, o Imasul faz o cancelamento da autorização para repassá-la a outra empresa.
Confira a nota na íntegra:
“A empresa esclarece que as operações florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul seguem normalmente e em conformidade com as normas e autorizações ambientais. Considerando que o Imasul recebeu um pedido de Alteração de Razão Social (ALRS) da autorização para o corte de árvores isoladas de uma fazenda específica no município de Jaraguari, o procedimento do órgão é a publicação no diário oficial do cancelamento desta autorização em nome da Suzano, em função da referida transferência de titularidade“.
A Suzano, gigante da celulose, protagoniza polêmica ambiental instalada em Mato Grosso do Sul desde que a estrada-parque Piraputanga, a MS-450, passou a ter circulação diária de até 20 tritrens abarrotados de eucalipto.
Segundo os ambientalistas, trecho de 11 quilômetros da estrada construída para uso contemplativo da natureza será ocupado pelos tritrens, carretas gigantes com três vagões ou semirreboques, por um período de no mínimo três anos. Cada carreta gigante tem capacidade para transportar até 74 toneladas de carga bruta.
A liberação causou racha no Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Estrada-Parque Piraputanga. Segundo o instituto SOS Pantanal, o intensivo tráfego de caminhões, mais de 20 caminhões por dia, com carga total de até 74 toneladas, aumenta os riscos às infraestruturas, às vidas humanas e animais.
Sobre o impacto dos tritrens, a Suzano já informou anteriormente em nota, que implantou uma série de soluções que permitiram iniciar um transporte de madeira seguro e sustentável ao longo do trecho de 11 quilômetros da MS-450, que inclusive já é utilizada por outras empresas de Mato Grosso do Sul para o transporte de cargas.
*Matéria atualizada às 11h50 para acréscimo de posicionamento da Suzano.