O presidente afastado da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira, passará por um cateterismo na manhã desta quinta-feira (6/6) no Hospital da Cassems, em Campo Grande. Ele está internado desde a noite de ontem após suspeita de infarto.
Afastado da Federação após ser preso durante a Operação Cartão Vermelho, desencadeada pelo Gaeco no dia 21 de maio para apurar corrupção no futebol sul-mato-grossense, ele permanecia no Presídio Militar da Capital.
Ela tinha a saúde debilitada e a situação do presidente afastado fez o quadro piorar, confirmando o óbito na terça-feira (4/6).
Durante os 15 dias preso, a defesa de Cezário tentou habeas corpus em duas vezes, todas negadas. Um novo pedido vem sendo formulado para passar por análise dos desembargadores.
Operação
De acordo com as investigações do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o presidente afastado é apontado como um dos líderes de esquema que desviou aproximadamente R$ 6 milhões na FFMS.
Conforme o MPMS, o dinheiro chegava à FFMS através de convênios assinados com o Governo do Estado e através da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A partir daí, os valores eram desviados.
“Durante 20 meses de investigação, foi constatado que se instalou, na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, uma organização criminosa, cujo principal objetivo era desviar valores, sejam provenientes do Estado de Mato Grosso do Sul (via convênio, subvenção ou termo de fomento) ou mesmo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em benefício próprio e de terceiros”, diz nota encaminhada pelo Ministério Público no dia da operação.
Ainda segundo as investigações, uma das formas de desvio acontecia através de frequentes saques em espécie de contas bancárias da Federação, em valores não superiores a R$ 5 mil para "não alertarem os órgãos de controle".
Depois, o dinheiro era "dividido entre os integrantes do esquema", afirma o MPMS.
Durante os meses de investigação, foi constatado que os integrantes do grupo realizaram mais de 1.200 saques, que ultrapassaram o montante de R$ 3 milhões.
“Esse esquema de peculato estendia-se a outros estabelecimentos, todos recebedores de altas quantias da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul. A prática consistia em devolver para os integrantes do esquema parte dos valores cobrados naquelas contratações (seja de serviços ou de produtos) efetuadas pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul”.
Fonte: DouradosNewsO presidente afastado da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira, passará por um cateterismo na manhã desta quinta-feira (6/6) no Hospital da Cassems, em Campo Grande. Ele está internado desde a noite de ontem após suspeita de infarto.
Afastado da Federação após ser preso durante a Operação Cartão Vermelho, desencadeada pelo Gaeco no dia 21 de maio para apurar corrupção no futebol sul-mato-grossense, ele permanecia no Presídio Militar da Capital.
Ela tinha a saúde debilitada e a situação do presidente afastado fez o quadro piorar, confirmando o óbito na terça-feira (4/6).
Durante os 15 dias preso, a defesa de Cezário tentou habeas corpus em duas vezes, todas negadas. Um novo pedido vem sendo formulado para passar por análise dos desembargadores.
Operação
De acordo com as investigações do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o presidente afastado é apontado como um dos líderes de esquema que desviou aproximadamente R$ 6 milhões na FFMS.
Conforme o MPMS, o dinheiro chegava à FFMS através de convênios assinados com o Governo do Estado e através da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A partir daí, os valores eram desviados.
“Durante 20 meses de investigação, foi constatado que se instalou, na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, uma organização criminosa, cujo principal objetivo era desviar valores, sejam provenientes do Estado de Mato Grosso do Sul (via convênio, subvenção ou termo de fomento) ou mesmo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em benefício próprio e de terceiros”, diz nota encaminhada pelo Ministério Público no dia da operação.
Ainda segundo as investigações, uma das formas de desvio acontecia através de frequentes saques em espécie de contas bancárias da Federação, em valores não superiores a R$ 5 mil para "não alertarem os órgãos de controle".
Depois, o dinheiro era "dividido entre os integrantes do esquema", afirma o MPMS.
Durante os meses de investigação, foi constatado que os integrantes do grupo realizaram mais de 1.200 saques, que ultrapassaram o montante de R$ 3 milhões.
“Esse esquema de peculato estendia-se a outros estabelecimentos, todos recebedores de altas quantias da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul. A prática consistia em devolver para os integrantes do esquema parte dos valores cobrados naquelas contratações (seja de serviços ou de produtos) efetuadas pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul”.