Mato Grosso do Sul deve sofrer o segundo maior aumento nas tarifas de energia elétrica do país, conforme levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). O reajuste estimado é de R$ 18,03 por megawatt-hora (MWh), atrás apenas do Pará, que lidera a lista com R$ 19,45 por MWh.
Segundo a Abradee, o aumento é reflexo dos vetos à lei que regula a geração de energia eólica offshore. A entidade estima que o impacto total nas tarifas pode somar R$ 545 bilhões para os consumidores, o equivalente a 25 anos de cobrança na bandeira vermelha 2, a mais cara do sistema.
“O aumento na conta de luz será sentido principalmente pela população mais pobre, que já enfrenta dificuldades para arcar com os custos básicos”, afirmou Marcos Madureira, presidente da Abradee. Ele criticou os vetos à lei, que segundo ele, eliminariam dispositivos que favoreciam termelétricas a carvão e gás natural.
Com os reajustes, as contas de energia podem ficar até 9% mais caras em algumas regiões. Mato Grosso do Sul está entre os estados mais afetados, junto com Alagoas, Rio de Janeiro e Amazonas, todos com aumento superior a R$ 17 por MWh.
A lei sancionada em janeiro previa incentivos à geração de energia limpa e ao fortalecimento da indústria nacional. No entanto, “esses jabutis criam subsídios que beneficiam grupos específicos, mas aumentam a conta de luz de toda a população brasileira”, completou Madureira.
Fonte: CapitalNewsMato Grosso do Sul deve sofrer o segundo maior aumento nas tarifas de energia elétrica do país, conforme levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). O reajuste estimado é de R$ 18,03 por megawatt-hora (MWh), atrás apenas do Pará, que lidera a lista com R$ 19,45 por MWh.
Segundo a Abradee, o aumento é reflexo dos vetos à lei que regula a geração de energia eólica offshore. A entidade estima que o impacto total nas tarifas pode somar R$ 545 bilhões para os consumidores, o equivalente a 25 anos de cobrança na bandeira vermelha 2, a mais cara do sistema.
“O aumento na conta de luz será sentido principalmente pela população mais pobre, que já enfrenta dificuldades para arcar com os custos básicos”, afirmou Marcos Madureira, presidente da Abradee. Ele criticou os vetos à lei, que segundo ele, eliminariam dispositivos que favoreciam termelétricas a carvão e gás natural.
Com os reajustes, as contas de energia podem ficar até 9% mais caras em algumas regiões. Mato Grosso do Sul está entre os estados mais afetados, junto com Alagoas, Rio de Janeiro e Amazonas, todos com aumento superior a R$ 17 por MWh.
A lei sancionada em janeiro previa incentivos à geração de energia limpa e ao fortalecimento da indústria nacional. No entanto, “esses jabutis criam subsídios que beneficiam grupos específicos, mas aumentam a conta de luz de toda a população brasileira”, completou Madureira.