Naviraí confirmou sua primeira morte por dengue em 2024: uma criança de apenas 8 anos faleceu em decorrência da doença. A informação foi divulgada no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta segunda-feira (19).
Segundo o relatório, a menina não apresentava comorbidades. Os sintomas começaram a aparecer no dia 29 de abril, e o óbito ocorreu no dia 4 de maio. A confirmação da causa — dengue — veio no último dia 15. A morte da criança comove a cidade e acende o alerta sobre a gravidade da situação epidemiológica local.
Com esse caso, Naviraí entra na lista dos 11 municípios sul-mato-grossenses que registraram óbitos por dengue neste ano, ao lado de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos e Itaquiraí.
Ao todo, o Estado já registra 11 mortes confirmadas por dengue em 2024, além de outros nove óbitos que seguem em investigação. Das vítimas, apenas quatro tinham comorbidades; fora a criança de Naviraí, as demais tinham mais de 65 anos de idade.
O número de casos também preocupa: já são 11.602 notificações prováveis de dengue em Mato Grosso do Sul, com 4.517 confirmações até agora. Dos 79 municípios do Estado, 53 estão em situação de alta incidência, entre eles Naviraí, onde o índice ultrapassa 300 casos por 100 mil habitantes.
Em contraste, apenas 7 cidades apresentam baixa incidência — incluindo a capital Campo Grande —, e cinco não registraram nenhum caso notificado até o momento: Jaraguari, Rochedo, Corguinho, Bandeirantes e Sete Quedas.
Em 2023, o estado contabilizou 16.229 casos confirmados de dengue, com 32 mortes ao longo do ano.
Para conter o avanço da doença, o Ministério da Saúde distribuiu 241.030 doses da vacina Qdenga ao Mato Grosso do Sul. Destas, 167.101 já foram aplicadas, principalmente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias — grupo com maior risco de hospitalização por dengue.
Quem já teve dengue também deve tomar a vacina, desde que observe os prazos: deve-se aguardar 6 meses após a infecção para iniciar o esquema vacinal. Caso a doença seja diagnosticada entre as duas doses, o esquema pode continuar normalmente, respeitando um intervalo mínimo de 30 dias desde o início dos sintomas.
Pessoas fora da faixa etária recomendada ainda podem se vacinar na rede particular.
Diante da morte da criança e da alta incidência de casos, as autoridades de saúde reforçam o apelo para que a população de Naviraí elimine criadouros do mosquito Aedes aegypti, use repelente, e esteja atenta aos sintomas da doença — como febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e manchas vermelhas na pele.
A vacinação também é um importante instrumento de prevenção, especialmente para o público infantil e adolescente.
Fonte: Redação - NaviNewsNaviraí confirmou sua primeira morte por dengue em 2024: uma criança de apenas 8 anos faleceu em decorrência da doença. A informação foi divulgada no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta segunda-feira (19).
Segundo o relatório, a menina não apresentava comorbidades. Os sintomas começaram a aparecer no dia 29 de abril, e o óbito ocorreu no dia 4 de maio. A confirmação da causa — dengue — veio no último dia 15. A morte da criança comove a cidade e acende o alerta sobre a gravidade da situação epidemiológica local.
Com esse caso, Naviraí entra na lista dos 11 municípios sul-mato-grossenses que registraram óbitos por dengue neste ano, ao lado de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos e Itaquiraí.
Ao todo, o Estado já registra 11 mortes confirmadas por dengue em 2024, além de outros nove óbitos que seguem em investigação. Das vítimas, apenas quatro tinham comorbidades; fora a criança de Naviraí, as demais tinham mais de 65 anos de idade.
O número de casos também preocupa: já são 11.602 notificações prováveis de dengue em Mato Grosso do Sul, com 4.517 confirmações até agora. Dos 79 municípios do Estado, 53 estão em situação de alta incidência, entre eles Naviraí, onde o índice ultrapassa 300 casos por 100 mil habitantes.
Em contraste, apenas 7 cidades apresentam baixa incidência — incluindo a capital Campo Grande —, e cinco não registraram nenhum caso notificado até o momento: Jaraguari, Rochedo, Corguinho, Bandeirantes e Sete Quedas.
Em 2023, o estado contabilizou 16.229 casos confirmados de dengue, com 32 mortes ao longo do ano.
Para conter o avanço da doença, o Ministério da Saúde distribuiu 241.030 doses da vacina Qdenga ao Mato Grosso do Sul. Destas, 167.101 já foram aplicadas, principalmente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias — grupo com maior risco de hospitalização por dengue.
Quem já teve dengue também deve tomar a vacina, desde que observe os prazos: deve-se aguardar 6 meses após a infecção para iniciar o esquema vacinal. Caso a doença seja diagnosticada entre as duas doses, o esquema pode continuar normalmente, respeitando um intervalo mínimo de 30 dias desde o início dos sintomas.
Pessoas fora da faixa etária recomendada ainda podem se vacinar na rede particular.
Diante da morte da criança e da alta incidência de casos, as autoridades de saúde reforçam o apelo para que a população de Naviraí elimine criadouros do mosquito Aedes aegypti, use repelente, e esteja atenta aos sintomas da doença — como febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e manchas vermelhas na pele.
A vacinação também é um importante instrumento de prevenção, especialmente para o público infantil e adolescente.