A mobilização em torno do Projeto de Lei 2531/21, que visa estabelecer um piso salarial nacional para os profissionais da educação na categoria administrativa (incluindo técnicos, operacionais e de apoio), tem ganhado força em todo o Brasil. De autoria da ex-deputada federal Rose Modesto, a proposta passou por momentos críticos desde que foi apresentada.
Em 2023, representantes de administrativos da educação de vários estados se deslocaram até Brasília em busca de mais informações sobre o andamento da PL 2531/21, especialmente após a saída de Modesto do parlamento. Graças à persistência desses profissionais, a discussão sobre o projeto foi retomada.
Em 2022, a mobilização começou em um grupo no Telegram, migrando posteriormente para o WhatsApp, onde atualmente há mais de 4 mil profissionais envolvidos em quatro grupos distintos. Esses grupos incluem sindicatos de nível nacional, comissões e lideranças que lutam diariamente pela valorização da categoria, frequentemente invisibilizada nas lutas trabalhistas.
A campanha ganhou destaque nas redes sociais, onde os profissionais engajaram deputados federais e senadores, solicitando apoio ao projeto. Em 2023, o deputado federal Idilvan Alencar, relator da PL, realizou uma audiência com representantes da Comissão, resultando na elaboração do relatório final. Posteriormente, o deputado federal Rafael Brito, sensibilizado pelo movimento nas redes sociais, incluiu a categoria de apoio que estava faltando no projeto original.
A mobilização culminou em dezembro de 2023, quando a PL foi colocada em pauta na última sessão do ano. No entanto, um pedido de vista adiou a decisão para 2024. Em abril de 2024, representantes da comissão e da categoria voltaram a Brasília, onde, após intensa articulação, conseguiram que a PL 2531/21 fosse incluída como extra pauta na Comissão de Educação. Em uma votação histórica, a proposta foi aprovada por unanimidade pelos deputados presentes.
O projeto ainda precisa passar por mais três comissões antes de seguir para o Senado e, posteriormente, para a sanção presidencial. O financiamento do piso salarial virá do FUNDEB. A aprovação beneficiará mais de 2 milhões de profissionais da educação administrativa, estabelecendo um piso salarial correspondente a 75% do piso nacional do magistério. Atualmente, os salários desta categoria são desproporcionais e baixos, tornando essa medida essencial para sua valorização e alinhada aos direitos previstos no Plano de Cargos e Carreiras.
A comissão continuará em Brasília nos dias 21, 22 e 23 de maio, com reuniões agendadas com deputados das próximas comissões e senadores. A mobilização nas redes sociais segue crescendo, com apoio de influenciadores e educadores que ajudam a divulgar a luta.
Liderada nacionalmente por Lucas Godoy, de São Paulo, a campanha tem se destacado pela organização e persistência, incluindo lives e reuniões online que mobilizam a categoria. A luta pelo piso salarial nacional não é apenas um direito constitucional, mas uma medida crucial para a valorização dos profissionais da educação administrativa e para a melhoria da qualidade da educação no Brasil.
Fonte: RedaçãoA mobilização em torno do Projeto de Lei 2531/21, que visa estabelecer um piso salarial nacional para os profissionais da educação na categoria administrativa (incluindo técnicos, operacionais e de apoio), tem ganhado força em todo o Brasil. De autoria da ex-deputada federal Rose Modesto, a proposta passou por momentos críticos desde que foi apresentada.
Em 2023, representantes de administrativos da educação de vários estados se deslocaram até Brasília em busca de mais informações sobre o andamento da PL 2531/21, especialmente após a saída de Modesto do parlamento. Graças à persistência desses profissionais, a discussão sobre o projeto foi retomada.
Em 2022, a mobilização começou em um grupo no Telegram, migrando posteriormente para o WhatsApp, onde atualmente há mais de 4 mil profissionais envolvidos em quatro grupos distintos. Esses grupos incluem sindicatos de nível nacional, comissões e lideranças que lutam diariamente pela valorização da categoria, frequentemente invisibilizada nas lutas trabalhistas.
A campanha ganhou destaque nas redes sociais, onde os profissionais engajaram deputados federais e senadores, solicitando apoio ao projeto. Em 2023, o deputado federal Idilvan Alencar, relator da PL, realizou uma audiência com representantes da Comissão, resultando na elaboração do relatório final. Posteriormente, o deputado federal Rafael Brito, sensibilizado pelo movimento nas redes sociais, incluiu a categoria de apoio que estava faltando no projeto original.
A mobilização culminou em dezembro de 2023, quando a PL foi colocada em pauta na última sessão do ano. No entanto, um pedido de vista adiou a decisão para 2024. Em abril de 2024, representantes da comissão e da categoria voltaram a Brasília, onde, após intensa articulação, conseguiram que a PL 2531/21 fosse incluída como extra pauta na Comissão de Educação. Em uma votação histórica, a proposta foi aprovada por unanimidade pelos deputados presentes.
O projeto ainda precisa passar por mais três comissões antes de seguir para o Senado e, posteriormente, para a sanção presidencial. O financiamento do piso salarial virá do FUNDEB. A aprovação beneficiará mais de 2 milhões de profissionais da educação administrativa, estabelecendo um piso salarial correspondente a 75% do piso nacional do magistério. Atualmente, os salários desta categoria são desproporcionais e baixos, tornando essa medida essencial para sua valorização e alinhada aos direitos previstos no Plano de Cargos e Carreiras.
A comissão continuará em Brasília nos dias 21, 22 e 23 de maio, com reuniões agendadas com deputados das próximas comissões e senadores. A mobilização nas redes sociais segue crescendo, com apoio de influenciadores e educadores que ajudam a divulgar a luta.
Liderada nacionalmente por Lucas Godoy, de São Paulo, a campanha tem se destacado pela organização e persistência, incluindo lives e reuniões online que mobilizam a categoria. A luta pelo piso salarial nacional não é apenas um direito constitucional, mas uma medida crucial para a valorização dos profissionais da educação administrativa e para a melhoria da qualidade da educação no Brasil.